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Cavaquinhos da Universidade Sénior cantaram as Janeiras

17 Janeiro 2020
Armindo Vieira

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Armindo Vieira

17 Jan, 2020

Foto: Armindo Vieira

O Grupo de Cavaquinhos da Universidade Sénior, do Rotary Club de Porto de Mós, dirigido pelo maestro Bruno Santos, foi o grupo escolhido para cantar as Janeiras ao presidente da Assembleia da República (AR), iniciativa que decorreu ao final da tarde da passada terça-feira, dia 7, no Salão Nobre da Assembleia da República, em cerimónia presidida pelo presidente da AR, Ferro Rodrigues, acompanhado pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, alguns membros do Corpo Diplomático e muitos deputados, entre os quais, os eleitos pelo Círculo Eleitoral de Leiria.

À hora marcada e depois do ensaio no local, a sala encheu com os deputados que haviam terminado a sessão parlamentar, tendo na altura chegado o ministro Santos Silva, verificando-se de seguida a entrada de Ferro Rodrigues e sua comitiva.

Depois dos cumprimentos e apresentação dos representantes concelhios de Porto de Mós, Jorge Vala, Eduardo Amaral e Telma Cruz, respetivamente presidente, vice-presidente e vereadora da Câmara Municipal de Porto de Mós, assim como Clarisse Louro, presidente da Assembleia Municipal de Porto de Mós e diretora da Universidade Sénior de Porto de Mós, o grupo de Cavaquinhos deu início à sua atuação.

Hino Académico, Açorda Alentejana e Janeiras, foram os temas apresentados pelo agrupamento de Porto de Mós, sempre com apresentações esclarecedoras de Bruno Santos, algumas vezes com uma pitada de humor, sendo bastante aplaudidos.

Depois da atuação foram entregues lembranças, tanto do Grupo de Cavaquinhos como do Município, a Ferro Rodrigues que retribuiu com placas de porcelana. O grupo musical entregou uma cesta tradicional com produtos do concelho, nomeadamente azeite, queijos, bolos e compotas.

Política externa

Na altura, Santos Silva, depois de elogiar a atuação do grupo de Cavaquinhos, começou por explicar que esta cerimónia tinha por base falar «um pouco da política externa do país», uma vez que «compete ao Governo criar as leis, à Assembleia da República aprovar essas leis e, ao Presidente da República promulgar a leis da política externa, tal como todas as outras».
O ministro dos Negócios Estrangeiros referiu também que, neste caso «estão as alterações recentemente introduzidas sobra a lei da nacionalidade», tal como acontece com outras leis que «têm implicações com a comunidade portuguesa no estrangeiro».

Salientando o facto de que «o debate sobre questões externas é muito importante», Santos Silva disse que «muitas vezes são questões fundamentais que resultam do debate plural».
Para o responsável pela política externa «a diplomacia hoje tem vários protagonismos» e, por isso cabe aqui «elogiar as várias deslocações ao estrangeiro do presidente da AR», contribuindo assim «para um melhor relacionamento com os assuntos europeus».

Tradição com cinco anos

Por sua vez, Ferro Rodrigues começou por agradecer a presença do Grupo de Cavaquinhos de Porto de Mós, assim como a presença dos autarcas e da deputada portomosense Olga Silvestre, passando de seguida a explicar que «esta tradição foi inaugurada há cerca de cinco anos», por se entender que «também a Casa da Democracia devia contar com uma tradição idêntica à do Presidente da República».

O presidente da AR afirmou também que não iria falar sobre política externa nem sobre populismo, porque sobre este assunto, afirmou: «Não temo o que se venha a passar em Portugal, nem na Europa, no entanto devemos estar alerta».

Apesar de não falar sobre política externa, Ferro Rodrigues explicou que cabia a «esta casa», em colaboração com o Governo e com o Presidente da República «preparar a próxima presidência da União Europeia que, em 2021 cabe ao nosso país».

Explicou que apesar de estarem criadas algumas comissões parlamentares relacionadas com a política externa do país, há ainda algumas que se deverão criar a breve trecho, para que a diplomacia nacional se complete, dum modo especial «uma comissão de amizade, coisa importante para o relacionamento com as embaixadas em Lisboa».
No final, em ambiente de convívio, foi servido a todos os presentes um lanche, onde não faltou o bolo-rei.

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