Está de regresso, já no próximo fim de semana, mais uma edição (a 19.ª) do Tok’andar com um total de 21 percursos ao longo do concelho, correspondentes a «cerca de 210 quilómetros». O primeiro está marcado já para o próximo dia 12 – a Rota dos Veados – que tem uma distância de 11 quilómetros e começa na sede da Sociedade Recreativa da Cabeça Veada. Se saltarmos diretamente para o último percurso – Todos por Todos, em Porto de Mós – avançamos também quatro meses, a duração desta edição do Tok’andar, que termina no dia 25 de junho.
Este tem sido um evento de sucesso do qual o vereador do Desporto da Câmara Municipal de Porto de Mós, Eduardo Amaral, revelou alguns números: «Em 2022, tivemos cerca de 2 200 pessoas a participar e sem repetir». O também vice-presidente da autarquia salientou que o «Tok’andar extravasou todas as fronteiras concelhias e acaba por ser uma grande forma de promoção do território e divulgação do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros», onde chegam pessoas de vários pontos do país. É também, volta a lembrar, um evento com uma «perspetiva de Turismo Ativo, mas também de atividade física aberta a toda a comunidade, onde quem quer participar não tem custos associados».
Eduardo Amaral ressalvou ainda a multiplicidade dos tipos de percurso que permite «descobrir o concelho nas suas mais diversas ofertas». «Procuramos ter alguns passeios para fazer a promoção do património construído ou arquitetónico, temos outros que se focam no desafio ou em conseguir transpor as montanhas mais elevadas como é o Pico do Picoto, o ponto mais elevado do concelho. Ou então entrar numa área de proteção da água, como é a Mata de Mira de Aire, temos também a Rota dos Templários, que nos leva para a parte militar, como é o percurso da Batalha da Aljubarrota, tentamos dar aqui um pouco de tudo», frisa o autarca. Eduardo Amaral acrescenta ainda que existem «percursos à noite e de manhã» e trilhos ainda para «quem gosta de gastronomia [Rota das Morcelas e Trilhos do Alecrim], para quem gosta de conhecer a flora, bem como o trilho das grutas que se desenvolve em Alvados». «A diversidade é enorme, também de forma a que estes públicos possam acrescentar valor uns aos outros porque sabemos que este tipo de atividades acaba por ser um ponto de encontro, de convívio, de partilha de conhecimento e de experiências e que, às vezes, grande parte da informação que se recebe dentro do percurso é dos próprios participantes que acabam por transmitir uns aos outros», conclui.
