Depois de um interregno de vários anos, regressou ao Tojal no último fim de semana de agosto o Festival do Caracol, uma organização do Grupo Desportivo local.
O caracol, já se sabe, tornou-se petisco icónico do Tojal pela mão da coletividade da terra, que o leva todos os anos às tasquinhas das Festas de São Pedro, em Porto de Mós. Graças à fama aí grangeada, a determinada altura o famoso molusco ganhou um festival em nome próprio, festival esse que estava a fazer o seu caminho normal até ser abruptamente interrompido pela pandemia.
Como muitos outros, o regresso aconteceu mais tarde que o previsto mas, mesmo assim, o presidente do Grupo Desportivo do Tojal, Luís Santos, faz um balanço positivo desta edição pós-covid-19.
De acordo com o responsável, as pessoas foram aparecendo ao longo do fim de semana de 31 de agosto e 1 de setembro. Houve momentos de casa cheia, outros de menor afluência, o que já era expectável mas, no cômputo geral, «o balanço é positivo». Luís Santos realça, por exemplo, «a noite de sábado, em que apesar da chuva houve muita gente a participar», e isso foi algo que deixou a organização satisfeita.
Em termos de “pitéus”, quem passou pela sede do clube teve a oportunidade de provar chamuça e patanisca de caracol, e como pratos principais caracóis à Bulhão Pato, caracol à Brás e à Gomes de Sá, espetadas e feijoada de caracol. Muitos foram consumidos no local, outros foram levados para comer em casa uma vez que o clube disponibilizava o serviço de take-away.
À semelhança dos restantes eventos que o Grupo Desportivo do Tojal promove ao longo do ano, neste não faltou a componente de animação. O sunset, que costuma ser autónomo, desta vez integrou o primeiro dia do festival, tendo contado com três DJ. No domingo, as músicas e as danças foram outras bem distintas. A tarde foi animada pelo Rancho Folclórico do Penedo (Batalha).
Houve também uma componente desportiva, na vertente futebol, que juntou a equipa da casa com as do Condestável (São Jorge) e Bezerra (Serro Ventoso), unindo terras e coletividades amigas e que mais uma vez aceitaram participar, como realça Luís Santos.
Foto | Isidro Bento