De ano para ano a crescer: “17 KM Porto de Mós – Serra de Aire”

30 Maio 2023

Jéssica Moás de Sá

São já 30 as edições da prova 17 KM Porto de Mós – Serra de Aire, que completou este número no passado dia 21 de maio. Esta foi uma prova organizada pela associação Porto de Mós a Correr, em conjunto com a Câmara Municipal, e o balanço é positivo: «Correu muito bem, tivemos um aumento do número de inscritos. O vencedor da prova [Ricardo Fonseca] fez um tempo espetacular que não se via há muito tempo e ficou a um minuto e cinco segundos do recorde [com 1h01m12]», declarações do responsável da Porto de Mós a Correr, Hélder Costa. No total foram 82 inscritos nesta edição, divididos entre 10 categorias.

Nos seniores masculinos venceu então Ricardo Fonseca (União FCI de Tomar), já nos seniores femininos foi Patrícia Carreira (Grupo Alegre Unido Bajouca). Nos Masculinos 35 o primeiro lugar foi conquistado por Ricardo Carreira (OCS- Arrábida Trail Team) e nos Femininos 35 por Joana Grácio (CPR A-do-Barbas). Já nos Masculinos 40 a vitória foi do atleta Bruno Gaspar (AC Vermoil) e na mesma categoria Femininos, a primeira a concluir a prova foi Marta Ribeiro (Os Tolinhos). Do Industrial Desportivo Vieirense, António Ferreira venceu nos Masculinos 50 e Susana Pereira (CPR A-do-Barbas) nos Femininos 50. A finalizar os resultados, nos Masculinos 60 o ouro foi para Aquilino Ferreira (AC Vermoil) e nos Femininos 60 para Deolinda Silva (Ligeirinhos). Além dos troféus para os três primeiros classificados de cada categoria, a organização atribuiu ainda um troféu ao primeiro masculino e feminino residente no concelho. Neste caso foi para João Tomás (A.C.S. Mamede), que compete por um clube de fora mas é do concelho, e Rafaela Marto (GR Corredoura).

«Esta é uma prova importante, foi a primeira de montanha do país», ressalvou Hélder Costa. Apesar de admitir que muitas pessoas estão a “fugir” para o trail e a realizar menos provas de estrada, acredita que pelas especificidades dos 17 KM Porto de Mós – Serra de Aire, continua a captar atenções. «Esta prova esteve seis anos sem ser realizada, tentámos relançar, mas a pandemia parou-a mais dois anos, são contratempos que vão travando a ascensão, no entanto, desde que relançámos a prova que continua a crescer», frisa o responsável. «É uma prova especial, quem se propõe a fazer chega ao fim maravilhado porque é de estrada, mas é uma estrada em que a paisagem e a dificuldade mudam e são desafiadoras», acrescenta Hélder Costa. Não é uma prova «para o estradista puro» nem para «quem só gosta de andar fora da estrada» e neste meio encontra «um misto» que cativa diferentes pessoas.

No futuro, «ter aqui uma prova do campeonato nacional de montanha» era a “cereja no topo do bolo”, mas até lá «é preciso dar passos não muito largos». «Pouco a pouco vamos reconquistar os números do início da década de 1990», acredita. Hélder Costa agradeceu «o apoio do Município e das Juntas de freguesia da área», porque sem «ele não havia prova».

Foto | Isidro Bento

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