«Não é todos os dias que se pode comemorar os 40 anos de existência de uma empresa», diz-nos o proprietário da Airemármores, Acácio Cordeiro, e foi por isso que a companhia familiar de extração e transformação de calcários e mármores juntou no passado dia 16 de dezembro cerca de 300 pessoas no seu espaço comercial na Corredoura.
As quatro décadas de trabalho da empresa que é gerida por Acácio Cordeiro e pela esposa desde 2015 celebraram-se com pompa e circunstância e foi precisamente o atual líder da companhia que fez a O Portomosense um balanço positivo do percurso da empresa fundada pelo próprio pai, Arlindo Cordeiro, em 1983, na freguesia de São Bento, apenas com um picareta na mão – após esta passagem para a segunda geração, muda-se também a sede para o lugar do Codaçal, freguesia de Serro Ventoso. «Como todas as empresas também temos os nossos momentos mais altos, o nossos momentos mais baixos, mas felizmente temos vindo a crescer ano após ano e espero que se mantenha assim», diz-nos Acácio Cordeiro.
O rol de clientes e fornecedores, alguns com mais de 30 anos de parceria, parecem comprovar as palavras do proprietário, que acrescenta ainda outra mais-valia à lista: «bons colaboradores». Atualmente, são 23, mas «a ideia é para o ano seguramente aumentar», a par com o próprio serviço: atualmente a exportação leva a fatia de leão, «maioritariamente 90%» da produção, que chega «um pouco a todo o mundo», deixando assim espaço para «alguns projetos em material transformado», uma área onde também querem apostar em 2024, com mais investimento inclusive em «equipamentos para a parte da transformação».
Foto | Pedro Pestana
