A Alecrim e Salva, associação cívica, cultural e ambiental do Alqueidão da Serra, promoveu no dia 15 de outubro a 5.ª Campanha de Limpeza, a segunda deste ano. Mais uma vez, a associação contou com a parceria da Junta de Freguesia do Alqueidão da Serra e do Clube de Caça e Pesca local. Uma das conclusões a retirar desta quinta campanha é que «o lixo está a diminuir». A presidente da associação, Helena Batista, refere que em relação à ação de limpeza feita em junho, «notou-se que não existia tanto lixo» pelas ruas da freguesia, «sobretudo no percurso principal que liga Porto de Mós a Fátima e que é utilizado pelos peregrinos». Se a comparação for feita com anos anteriores, a diferença é ainda maior: «Nota-se que agora é quase como uma manutenção e o objetivo é mesmo esse, que as pessoas coloquem cada vez menos lixo no chão». Helena Batista acredita que a população pode «estar mais sensibilizada» e que o facto de verem «os percursos limpos faz com que se sintam mais inibidos de colocar lixo num sítio que não o tem».
No total, foram 11 os voluntários que, desta vez, percorreram «as estradas à volta do Alqueidão da Serra», divididos por cinco percursos que «fazem o perímetro» em volta da terra. Apesar de terem sido menos voluntários do que nas anteriores iniciativas, «conseguiram limpar nos mesmos sítios, talvez porque fosse menos lixo», frisa Helena Batista. Habitualmente, a Alecrim e Salva tem conseguido sempre juntar «entre 10 a 20 pessoas» para estas ações, pessoas essas que «ficam felizes por participar» e na expectativa de que «um dia» deixem «de ser necessárias». Estes voluntários estão, fruto destas campanhas, «mais atentos», acredita: «De cada vez que passamos de carro ou a pé, vemos o lixo e sentimos que precisa de ser limpo, por isso acabamos por ser os grandes impulsionadores da limpeza», sublinha.
A Junta de Freguesia tem disponibilizado, em todas as ações, uma carrinha – algo que voltou a acontecer desta vez –, que, no final de mais uma limpeza, «estava cheia, com cerca de 20 sacos de lixo». A juntar à carrinha, a Junta «disponibiliza luvas e sacos de lixo». No caso do Clube de Caça e Pesca, o transporte tem sido também uma das ajudas: «Na altura em que o lixo era muito superior também disponibilizavam uma carrinha, mas agora já não temos essa necessidade», explica a presidente.
A dinamização de mais uma ação de limpeza não acontecerá «este ano» e no próximo, se acontecer, «que seja só uma»: «Agora estamos é a colaborar com a Junta, no sentido de fazermos alguma coisa para sensibilizar as pessoas a não colocarem o lixo fora dos locais devidos, na base da prevenção», sublinha Helena Batista. «Não nos interessa andar a limpar, queremos é que não coloquem lixo no chão», conclui.