Às voltas com os mitos
Anda por aí um mito a fazer escola que aponta a criação de uma segunda Unidade de Saúde Familiar (USF) no nosso concelho como a panaceia para todos os males e insuficiências da Saúde, em Porto de Mós. O que para muitos dos nossos autarcas é uma verdade absoluta, para mim está, de facto, ao nível do mito mas cá estarei para reconhecer a falha de avaliação se o futuro o vier a demonstrar.
A questão das USF encerra, aliás, vários mitos. Este tipo de organização funcional não é, para já, obrigatória, quando muito será recomendada. Também não está imune às insuficiências do sistema e sendo “animada” por pessoas de carne e osso, há esse velho problema inerente à natureza humana que é o de todos sermos falíveis. Outro mito é dizer-se ou dar-se a entender que Porto de Mós é um dos raros concelhos onde as unidades de saúde não estão a funcionar como USF. Basta pesquisar numa das páginas da ARS Centro, para, em segundos, percebermos estar perante um mito com pés de barro tal a quantidade de UCSP’s que encontramos só na área desta ARS.
Confesso que o modelo de organização em USF é aquele que mais me atrai mas longe de mim torná-lo em exemplo de perfeição absoluta e solução para todos os males como alguns, com outras responsabilidades, não se cansam de o fazer. Como já o referi, tenho sérias dúvidas de que o problema de falta de médicos numa parte do concelho dependa, apenas, do facto dessa área, em termos de cuidados de saúde, estar ou não coberta por uma ou mais USF.
Já se percebeu, igualmente, que a abertura de novos concursos para os lugares que falta preencher é, quase sempre, solução provisória, e também não é com mais ou menos manifestações populares que conseguimos convencer os médicos a ficarem por cá porque, enquanto não mudarem as regras, estamos a falar, de facto, de uma opção pessoal.
Se queremos mesmo que fiquem, se calhar, faz sentido pensarmos num pacote de incentivos variado e atrativo a criar pelo Município e depois esperar que a qualidade de vida de que usufruímos, o famoso bem receber portomosense e, claro, a água da fonte do Castelo, façam o resto…
Crença por crença, prefiro acreditar que concedendo apoios que valham mesmo a pena e sendo o povo acolhedor que nos orgulhamos ser, tenhamos sucesso.
A questão das USF encerra, aliás, vários mitos. Este tipo de organização funcional não é, para já, obrigatória, quando muito será recomendada. Também não está imune às insuficiências do sistema e sendo “animada” por pessoas de carne e osso, há esse velho problema inerente à natureza humana que é o de todos sermos falíveis. Outro mito é dizer-se ou dar-se a entender que Porto de Mós é um dos raros concelhos onde as unidades de saúde não estão a funcionar como USF. Basta pesquisar numa das páginas da ARS Centro, para, em segundos, percebermos estar perante um mito com pés de barro tal a quantidade de UCSP’s que encontramos só na área desta ARS.
Confesso que o modelo de organização em USF é aquele que mais me atrai mas longe de mim torná-lo em exemplo de perfeição absoluta e solução para todos os males como alguns, com outras responsabilidades, não se cansam de o fazer. Como já o referi, tenho sérias dúvidas de que o problema de falta de médicos numa parte do concelho dependa, apenas, do facto dessa área, em termos de cuidados de saúde, estar ou não coberta por uma ou mais USF.
Já se percebeu, igualmente, que a abertura de novos concursos para os lugares que falta preencher é, quase sempre, solução provisória, e também não é com mais ou menos manifestações populares que conseguimos convencer os médicos a ficarem por cá porque, enquanto não mudarem as regras, estamos a falar, de facto, de uma opção pessoal.
Se queremos mesmo que fiquem, se calhar, faz sentido pensarmos num pacote de incentivos variado e atrativo a criar pelo Município e depois esperar que a qualidade de vida de que usufruímos, o famoso bem receber portomosense e, claro, a água da fonte do Castelo, façam o resto…
Crença por crença, prefiro acreditar que concedendo apoios que valham mesmo a pena e sendo o povo acolhedor que nos orgulhamos ser, tenhamos sucesso.