A Biblioteca Municipal da Batalha lançou o Passaporte Batalha de Leituras em Família destinado, como o nome indica, «a todas as famílias», sejam elas «utilizadoras ou não da Biblioteca», explicou a O Portomosense a técnica bibliotecária, Catarina Coelho. O passaporte «é um documento» onde as pessoas «podem encontrar histórias, algumas delas sugestões que a própria Biblioteca faz», embora exista a liberdade das famílias escolherem «histórias que possam ter em casa, que tenham requisitado noutras bibliotecas ou comprado». As famílias leem em conjunto e depois, no passaporte, registam «todas as leituras»: «Depois de ler a história, a família recria ou constrói um pequeno símbolo, uma mensagem ou desenho que tenha a ver com essa história». De seguida, dirige-se à Biblioteca para mostrar o resultado da leitura e recebe um carimbo no passaporte.
Quando as famílias atingem «a sexta história desenvolvida em família» e por isso o sexto carimbo, a Biblioteca oferece um passaporte cultural da Batalha. «Isto proporciona a toda a família, além de viajarem pela leitura, viajarem também gratuitamente em locais como o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, as Grutas da Moeda, Centro de Interpretação Científica Ambiental, o Museu Etnográfico da Alta Estremadura, Casa da Madalena, e o Eco-Parque Sensorial da Pia do Urso», revela Catarina Coelho.
O grande objetivo desta iniciativa é «criar proximidade com os leitores, e proporcionar-lhes momentos de leitura em família». O projeto está em vigor desde o dia 14 de maio, serviu para comemorar o Dia Mundial da Família e não tem data limite. «A ideia é que, à medida que os leitores cheguem à Biblioteca, recebam um passaporte que não tem propriamente uma data ou duração», explica a bibliotecária. A continuidade no tempo deste projeto vai depender «da adesão».
Com Inês Neto Silva