Realizou-se no passado dia 30 de julho o 35.º Festival de Folclore da Cabeça Veada, inserido nas comemorações do 47.º aniversário do clube da terra. A presidente do Rancho Folclórico da Sociedade Recreativa de Cabeça Veada, Lara Branco, fez um balanço positivo desta edição: «Correu bem, dentro do que esperávamos, juntou-se um número razoável de espetadores, acho que teve uma boa adesão». Participaram neste festival quatro ranchos convidados, entre eles o Rancho Etnográfico do Ribeirão (Baixo Minho), o Rancho Folclórico e Etnográfico de São Miguel de Anreade (Trás-os-Montes – Alto Douro e Douro Sul), Rancho Típico Cantarinhas de Nisa (Alentejo) e o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim (Ribatejo).
Uma das novidades que esta direção que tomou posse no início deste ano – quis implementar foi a «entrega de lembranças» a alguns membros, tendo em conta os «anos de grupo». «Fizemos uma recolha de dados dos anos que cada elemento pertence ao grupo e queremos todos os anos entregar uma lembrança a quem faça anos redondos, como 10, 20, 25 anos de grupo», explicou Lara Branco. «É uma forma de marcar e agradecer a permanência no grupo», acrescenta. Este ano, o único membro que cumpria o requisito, a data redonda, era Liliana Martins (10 anos).
A presidente lembrou ainda a O Portomosense alguns objetivos desta direção para o rancho de Cabeça Veada. «Acima de tudo, queremos que as pessoas se sintam bem e que gostem de estar no grupo e acho que estamos a conseguir», sublinha. Além de sentir que quem já estava no grupo «está motivado e que gostam do que estão a fazer, sem que seja uma obrigação», Lara Branco adianta que novas pessoas se juntaram ao grupo, alguns que «já tinham estado», outros que são «novos». «Queremos que o grupo tenha um número considerável de pessoas para termos uma boa presença em palco e acho que isso estamos a conseguir, porque realmente as atuações que já fizemos este ano, temos recebido bastantes manifestações de carinho e que nos felicitam da maneira como fazemos a nossa atuação, como marcamos a nossa presença».