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Câmara de Porto de Mós atribui novo apoio a IPSS que servem refeições escolares

15 Dezembro 2022
Catarina Correia Martins

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Catarina Correia Martins

15 Dez, 2022

O Município de Porto de Mós vai atribuir um apoio, no valor total de nove mil euros, às IPSS que servem refeições escolares, para compensar o aumento dos preços dos alimentos. O valor foi distribuído consoante o número de refeições servidas por cada instituição. Assim, a Associação Desportiva Portomosense, que serviu 35 400 refeições desde o início do ano letivo, vai receber 3 700 euros; já o Centro de Apoio Social Serra D’Aire e Candeeiros (23 042 refeições) receberá 2 400 euros; à Associação de Amparo Familiar de Mira de Aire (12 106 refeições) será atribuído um apoio de 1 300 euros; enquanto a Casa do Povo da Calvaria (9 580 refeições) receberá mil euros; por fim, o Centro Paroquial de Assistência do Juncal (5 676 refeições) será beneficiado com um montante de 600 euros. A proposta foi levada a discussão na última reunião pública do executivo municipal, tendo sido aprovada por unanimidade.

Logo no período de intervenção do público, Jorge Grilo, em representação da Associação de Amparo Familiar de Mira de Aire, falou sobre o assunto, uma vez que, a «25 de novembro», a associação havia enviado um «ofício para a Câmara» para dar conta de que, «comparando os valores de setembro de 2021 e setembro de 2022», houve «um aumento de preços na casa dos 41,5%». O presidente da Câmara, Jorge Vala, em resposta, deu logo conta de que esse era um dos pontos da ordem de trabalhos da reunião, adiantando que o Município «reconhece que, neste momento, existem fortes dificuldades em continuar a servir bem as crianças e, em simultâneo, em não causar prejuízo à instituição». Assim, além do apoio ali aprovado, o autarca deixou em aberto a possibilidade de, no próximo ano, «alterar, com adenda, os protocolos para reforçar os valores do serviço que é prestado por estas IPSS».

A vereadora da Educação e Ação Social, Telma Cruz, reiterou a informação dada por Jorge Vala, dizendo ainda que já outras IPSS «tinham manifestado que estava a ser difícil fazer face a todas as despesas que estão inerentes aos produtos alimentares». Assim, e porque o que se pretende é «auxiliar estas instituições e, sobretudo, não pôr em causa o serviço e a qualidade das refeições das crianças», vem agora este apoio, referiu, reforçando a possibilidade de adenda aos contratos já celebrados, no início de 2023.

Com Jéssica Silva

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