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Câmara investe 700 mil euros na requalificação de percursos e criação de infraestruturas

3 Setembro 2019
Jéssica Silva

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Jéssica Silva

3 Set, 2019

A Câmara Municipal de Porto de Mós vai investir cerca de 700 mil euros na requalificação de percursos pedestres, equestres e de BTT e na criação de estruturas de apoio, através de uma candidatura a fundos comunitários. A primeira parte do projeto prevê a colocação de sinalética ao longo dos percursos, assim como a criação de uma zona de visitação à Fórnea, em Alcaria, num investimento que ronda os 300 mil euros, 168 mil dos quais, aplicados ainda este ano.

O vereador do Ambiente, Eduardo Amaral, disse em declarações a O Portomosense que este projeto visa a «criação de uma rede de percursos» dentro do concelho que serão definidos em função de «níveis de avaliação e condição física». E adianta que, partindo dos percursos já existentes, a rede composta por 19 circuitos será «reformulada» e os trajetos serão «retificados e aumentados» passando a dotá-los de «novas valências». No total serão cerca de 130 os quilómetros de percursos pedestres, contabilizando já os seis novos que estão previstos. Já ao nível de equestres estão previstos cerca de 230 quilómetros.

Com este projeto, os 10 percursos que atualmente existem na área do BTT irão ser sinalizados, num total de 360 quilómetros. O autarca sublinha que a ideia é «criar uma rede de percursos» que fará ligação entre o centro de BTT da Pia do Urso, de Alcanena e também com Alcobaça.

Um dos objetivos, refere, é que quem passe pelo concelho possa «contactar com a comunidade» e não apenas «usufruir do espaço natural». O autarca defende que Porto de Mós não pode ser considerado apenas um «centro de passagem», mas que é necessário que as «pessoas se fixem», daí a necessidade de se criar um «conjunto de infraestruturas de apoio».
O futuro Centro Interpretativo de Visitação da Fórnea será, segundo Eduardo Amaral, uma forma de poder «passar informação» sobre o que as pessoas encontram no local para que a visitação deixe de ser feita de uma forma «tão desorientada» como tem sido até ao momento. Através de conhecimento científico, é expectável que quem por lá passe fique sensibilizado e deixe de olhar para aquele percurso como um pequeno «deslumbrar na altura da queda de água». O autarca sublinha que este tipo de ações é uma forma de «não delapidar o território» para que os destinos continuem a ser «autênticos e genuínos».

Entre outros motivos, a sinalização tem aqui uma importância crucial para que as pessoas comecem a «andar nos caminhos corretamente» e não de forma desordenada.

Depois de todos os percursos identificados e o parecer favorável do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas chega a altura de se “arregaçar” as mangas e agora o Município passará à fase de início de colocação da sinalética. Num segundo momento, vão ser «disponibilizadas aplicações [para telemóvel]» para que as pessoas possam escolher o seu percurso de forma digital.
Sempre tendo em vista, o objetivo de atingir vários públicos, está previsto para o próximo mês de outubro o lançamento de percursos na área do birdwatching, ou seja, a observação de aves, porque segundo o autarca, há conhecimento de cada vez mais pessoas «demonstrarem interesse pela fauna e aves». No mesmo mês está ainda programado, em Porto de Mós, um congresso sobre o mesmo tema.

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