O executivo municipal de Porto de Mós aprovou por unanimidade, no passado dia 7, a isenção do pagamento das bancas e terrado no Mercado Municipal da vila sede de concelho. Segundo explicou o presidente, Jorge Vala, esta isenção é respeitante aos meses de dezembro e janeiro e configura uma perda para o Município de 1400 euros.
Jorge Vala explicou que, por força das medidas impostas pela pandemia, foi necessária «uma alteração profunda ao mercado», de modo a «salvaguardar a segurança sanitária» da sua utilização. Assim sendo, foi suspensa «temporariamente a feira», passando a haver apenas o «mercado de produtos alimentares». «Na primeira fase conseguimos acomodar todos os comerciantes no espaço interior, mas felizmente passámos a ter mais seis ou sete novos feirantes e não foi possível acomodar toda a gente no espaço interior. Vedámos o espaço [exterior], criámos uma única entrada, uma única saída, fez-se o cálculo do número máximo de pessoas que podiam estar em simultâneo e colocámos os nossos colaboradores a fazer a vigilância», referiu.
Esta proposta de isenção surge tendo em conta «a situação pandémica que se vive no concelho» e a falta de clientes que Jorge Vala diz ter visto, na primeira pessoa. O objetivo é, com esta medida, ser «parte da ajuda, na colaboração pela sobrevivência destas pessoas», salientou.