Já arrancou o projeto Ouro Líquido, que quer valorizar o olival tradicional e incluir no futuro todos os concelhos do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), caso de Porto de Mós.
Ouro Líquido é uma iniciativa dos municípios de Alcanena e Torres Novas, cujas áreas de ambos são cerca de 30% de olival. De acordo com o presidente da Câmara de Alcanena, Rui Anastácio, o projeto quer «olhar para o olival tradicional» e perceber como é que se pode «recuperar essa imensa tradição e valorizar um azeite que pode ser de excelência se for bem trabalhado e bem comercializado».
Ou seja, «valorizar o nosso azeite e conseguir colocá-lo nos mercados a 20, 30, 40 euros o litro», apontou o autarca, tendo para isso valores «na ordem de um milhão, um milhão e 200 mil euros para quatro anos, para os sete concelhos» (uma verba que se engloba no plano global de investimentos do PNSAC, de 30 milhões). Ainda segundo Rui Anastácio, «as sete câmaras (Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior, Torres Novas e Santarém) já estão alinhadas neste processo», que inclui também «uma vertente de olivoturismo», com as oliveiras milenares em destaque.
Foto| Luís Vieira da Cruz