O Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (CRO) de Porto de Mós realizou, no passado dia 12, uma iniciativa para promover a adoção de animais de companhia. Esta campanha de adoção permitia, aos interessados, percorrer as instalações do CRO e escolher um dos seus patudos para adoção, sendo-lhes oferecido a esterilização, a colocação do microchip e a vacinação antirrábica.
O CRO, que tem atualmente nas suas instalações 63 animais (42 cães e 21 gatos), recebeu vários contactos para agendar uma visita, mas apenas 10 acabaram por ser realizadas. Valéria Pessegueiro, enfermeira veterinária da instituição, explicou que esta iniciativa surgiu com o objetivo de chamar a «atenção para a problemática do abandono» e também para «aliviar a lotação, principalmente no gatil». «Tínhamos muito gatinhos bebés, muito “adotáveis” mas sem nenhum interessado», conta a responsável, que pretendia que outra das finalidades da atividade fosse que «todos os bebés que já estivessem aptos para adoção» fossem adotados, «o que felizmente ocorreu». Apenas uma das visitas foi direcionada para a adoção de cães, algo que é «uma expectativa relativamente baixa», nomeadamente quando se trata de patudos já adultos.
A campanha de adoção enquadra-se na iniciativa Adote, que decorre ao longo de todo ano. O CRO espera repetir esta ação novamente em 2025, no Dia do Animal.
Apesar desta iniciativa já ter sido realizada, a adoção de patudos ainda pode ser feita. Valéria Pessegueiro explica que, em caso de interesse, «basta agendar a visita pelo contacto telefónico ou pelas redes sociais» da instituição para os interessados conhecerem os animais disponíveis e informá-los «acerca do comportamento de cada animal e das obrigações legais de proprietários de animais, assim como consciencializar as pessoas que os animais são uma responsabilidade para a vida, na expetativa que a pessoa tome uma decisão informada e consciente». À semelhança daquilo que foi feito na campanha de adoção, todos os animais são entregues com chip, esterilizados e com vacina da raiva, no caso dos cães, «tudo gratuitamente e mediante assinatura de um termo de adoção responsável», assinala Valéria Pessegueiro.
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