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Cão que terá matado homem na Marinha da Mendiga vai ser transferido para a União Zoófila

14 Novembro 2022
Jéssica Moás de Sá

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Jéssica Moás de Sá

14 Nov, 2022

O cão que terá atacado mortalmente o dono, na localidade de Marinha da Mendiga, vai ser transferido para a União Zoófila, em Leiria, onde receberá treino e acompanhamento especializado, no seguimento de um protocolo que será celebrado com o Município de Porto de Mós. Essa possibilidade já tinha sido avançada no início deste ano e após avaliação do animal, concluiu-se que era uma opção viável. «Este foi um daqueles casos que marcaram o concelho, toda a gente se recorda deste momento em que o senhor foi encontrado morto e tudo indica que terá sido o animal a provocar-lhe a morte e, por obrigatoriedade, recolhemos o animal no Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (CRO)», recorda o vice-presidente, Eduardo Amaral.

A família do falecido foi contactada para saber se «estaria interessada em receber o animal», que manifestou que «não tinha condições» para tal, revelou o vereador. «Neste espaço de tempo, através das nossas voluntárias do CRO, fomos estabelecendo algumas ligações com o animal e foi-se procurando avaliar a sua condição e achámos que poderíamos dar-lhe uma oportunidade de vida», explica Eduardo Amaral. O veterinário municipal também manifestou a mesma opinião: «A outra hipótese era a eutanásia e perante este cenário, começámos a recolher alguns parceiros, nomeadamente a União Zoófila que se mostrou disponível para receber e tratar o animal». Na União Zoófila, para onde o “Toby Gigante” vai a título definitivo, será feito um «acompanhamento constante, com um treinador que tem que ter uma credenciação específica para poder fazer um trabalho de socialização com o animal». Depois, será levado «a uma comissão de avaliação para que se possa dizer se tem condições para vir a ser adotado e poder ser integrado novamente na comunidade».

Eduardo Amaral fala em «devolver o animal a uma vida que nunca teve», frisando que, de momento, tendo em conta as condições do CRO, o cão está «numa jaula de confinamento»: «Não pode socializar com os outros animais, acaba por estar numa situação deprimente». Antes de seguir para a União Zoófila, o animal «será castrado e chipado».

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