A primeira das provas do recém-criado Troféu Trail Porto de Mós já teve lugar: o habitual Trail do Castelejo, cujos 20 quilómetros estão agora inseridos no circuito delineado pela Câmara, viu novamente as inscrições esgotadas e juntou cerca de 600 atletas (onde se incluem os caminhantes) em Alvados no passado dia 11 de fevereiro.
A (muita) chuva não facilitou e empurrou os visitantes e atletas para debaixo dos telhados do Salão Paroquial local, mas, em pleno domingo de carnaval, o espírito bem-aventurado foi presença constante neste circuito organizado pelos cerca de 40 elementos voluntárias da Trilho do Castelejo – Associação de Aventura de Alvados, e que viu, à 14.ª edição, saírem como grandes vencedores João Valente, André Filipe e Bruno Pereira, os primeiros a acabar, respetivamente, as provas de 10, 20 e 35 quilómetros – só a de 20 pontuava para o troféu de trail municipal. Diana Elias, a envergar as cores da equipa Porto de Mós a Correr, foi a primeira a terminar os 20 quilómetros, pelo que a atual líder (na categoria F35) do conjunto de provas é “prata da casa”. Já outro representante portomosense, João Carvalho, do GR Corredora, é, também segundo a plataforma Recorde Pessoal, 1.º em Séniores Masculinos (2.º na Geral dos 20 quilómetros).
Ao nosso jornal, o presidente da associação organizadora, Rudi Pardal, faz um balanço positivo da prova, com inscrições esgotadas em todas as distâncias – «foi pena o dia, estragou aqui um bocadinho», acredita. O percurso [que atravessou o “Vale Encantado” de Alvados, como habitual] é muito bonito, mas está muito perigoso, muito escorregadio. Tivemos alguns acidentes, mas nada de grave».
Já o presidente do Município acredita que «esta chuva é que proporciona em grande parte essa maravilha de paisagem, os regatos estão a correr, [os atletas] passam por zonas fantásticas com quedas de água, o que dá aqui outra beleza ao percurso». Jorge Vala garante que é um bom início para o Troféu Trail e que mesmo com o clima adverso «todos os os participantes têm dito à chegada que valeu a pena não pela dureza, mas pela maravilha das paisagens».