Foi, no domingo, dia 22, inaugurada a Casa Mortuária do Arrimal. O edifício, mandado construir pelo anterior executivo da União de Freguesias de Arrimal e Mendiga, liderado por Jorge Paulo Carvalho, tem uma sala para velar os defuntos, assim como uma outra sala de entrada, sanitários e uma divisão, com valência de pequena cozinha. Suportada pela Junta, com o apoio da Câmara Municipal de Porto de Mós, a empreitada teve um investimento de mais de 200 mil euros, tendo sido iniciada, então, pelo anterior executivo, mas concluída pelo atual. De acordo com o atual presidente de Junta, Francisco Batista, ao contrário da Casa Mortuária da Mendiga, também encetada pelo anterior executivo, e que estava praticamente concluída, esta «carecia ainda de arranjos exteriores e algumas coisas no interior», nomeadamente «assentamento do chão, algum mobiliário, a kitchenette, o jardim, o alcatroamento, a calçada, o telheiro que está na entrada», entre outros pequenos arranjos.
A população aderiu em massa para ver a nova infraestrutura, situada bem perto da Igreja Matriz. Mais de uma centena de pessoas viu o descerrar da placa, aplaudindo e mostrando-se satisfeita com o espaço. Presentes estiveram também autarcas de outras freguesias do concelho, assim como a deputada à Assembleia da República, Olga Silvestre; a presidente da Assembleia Municipal, Clarisse Louro e o vereador do executivo municipal Rui Marto.
Francisco Batista deu as boas-vindas à população, guiando depois a visita à Casa Mortuária. Chegados à sala principal, o pároco local fez uma bênção do espaço. O presidente da Câmara, Jorge Vala, falou de seguida para deixar «uma palavra de apreço ao anterior presidente de Junta, Jorge Paulo Carvalho, [presente na inauguração] e ao seu executivo, que em determinada altura achou importante que se realizasse esta obra», «com assinatura do arquiteto Domingos Santos Silva», também ele presente. O autarca dirigiu também «uma palavra ao atual executivo, que teve como missão concluir estas obras e nem sempre isso acontece. Felizmente pegou na obra que vinha do anterior executivo e concluiu-a, é assim que se afirma a democracia, é exatamente assim», frisou. «Quando estamos a gerir dinheiros públicos, temos obrigação de dar continuidade [ao que vinha sendo feito]. Por isso, um bem-haja para aqueles que começara a obra, para os que lhe deram continuidade e para os que a concluíram», disse.
Esta é uma obra «que ninguém quer usar, mas quando é necessário ser usada, faz muita falta nestas terras porque a comodidade do culto é fundamental», continuou o autarca. Jorge Vala desejou ainda que a comunidade, «dentro da necessidade, possa usufruir deste espaço, que é muito digno, feito com muito gosto desde o início» e que «as pessoas do Arrimal usufruam desta comodidade, porque bem merecem».
Depois da inauguração, houve um lanche para todos no Salão de Santa Maria. A Casa Mortuária ficou aberta até ao final do dia para que a população pudesse conhecer o espaço.
Fotos | Catarina Correia Martins