Depois de longos meses instalado no Pavilhão Polidesportivo, o Centro de Vacinação de Porto de Mós está a funcionar desde há pouco mais de uma semana no Salão Paroquial das Pedreiras.
Depois do polidesportivo ter sido devolvido à comunidade a partir do dia 1 de outubro, o Centro mudou-se de armas e bagagens para o salão das Pedreiras, o espaço próximo de Porto de Mós melhor preparado para acolher este “serviço” e que beneficia, ainda do facto, de ser totalmente acessível a pessoas com mobilidade condicionada e ter em volta amplos espaços para estacionamento.
A equipa continua a ser constituída por enfermeiros e médicos da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Porto de Mós, Unidade de Cuidados na Comunidade D. Fuas Roupinho e da Unidade de Saúde Familiar “Novos Horizontes” e por funcionários do Município.
Atualmente, diz Sílvia Venda, uma das enfermeiras coordenadoras do Centro de Vacinação, «estão a ser administradas, em simultâneo, as vacinas da gripe e da COVID-19, na faixa etária dos 80 aos 100 anos, sendo que os utentes que estão a ser chamados são os que tomaram a segunda dose da vacina contra a COVID-19 há mais de seis meses».
De acordo com a responsável, a convocatória para a vacina está a ser feita via sistema central, ou seja, a nível local não há qualquer interferência no processo. As pessoas são convocadas por mensagem escrita, enviada para os telemóveis de contacto e então devem apresentar-se no dia e à hora marcada no Centro. «Não temos dados disponíveis em termos do número de pessoas já vacinadas mas diria que, em média, têm sido pouco mais de metade das agendadas. Por exemplo, em 300 pessoas o mais habitual é aparecerem 150 a 180 pessoas», esclarece. Sílvia Venda diz desconhecer as razões por que isto acontece mas acredita que possa ter a ver com o facto de muitos idosos, pouco habituados a telemóveis, não verem as mensagens em tempo útil ou não as lerem de todo. Nesse caso, a falta à chamada não é por si só impeditiva da toma da vacina porque desde que a pessoa comprove que foi convocada poderá fazê-lo noutro dia.
Além dos idosos com idades compreendidas entre os 80 e os 100 anos, estão também a ser vacinadas algumas pessoas que «têm as segundas doses da COVID-19 em atraso e outras que por qualquer motivo ainda não foram vacinadas embora estas últimas sejam muito poucas», explica.