Os 40 anos do nosso jornal foram mote para uma conferência onde se colocaram questões e onde se apresentaram pontos de vista sobre uma matéria onde a multiplicidade de opiniões é rica. Dois temas centrais estiveram no centro da discussão, mas muitos outros poderiam fazer parte e merecem a nossa reflexão todos os dias (sobretudo pelo impacto que têm num serviço público que temos de continuar a manter). Sendo impossível falar de todas as questões que nos inquietam, que nos fazem questionar, há uma que, pela atualidade, por todos os dias ter contornos novos, nos suscita especial interesse: a inteligência artificial. De que forma poderá contribuir para o jornalismo? Que garantias há de que não veicula notícias falsas? Seremos parceiros ou concorrentes?
A quem melhor do que a um dos símbolos desta evolução para colocar estas mesmas questões? Chamámos à “conversa” o Chat GPT (um assistente virtual em formato de chat, desenvolvido pela OpenAI, de quem poucos não ouviram falar) para apresentar as suas respostas. As ilações deixamos para cada um tirar. Leiam as respostas, pensem sobre o assunto e, mesmo que não cheguem a nenhuma conclusão, conseguimos o nosso propósito: colocar todos a pensar nesta evolução, que não queremos nem podemos evitar, mas com a qual devemos aprender a lidar da forma mais inteligente (e nada artificial) possível.
O Portomosense: ChatGPT, de que forma podes contribuir para o jornalismo?
ChatGPT: Como modelo de linguagem treinado em uma ampla variedade de textos, posso ser útil em várias tarefas de redação de notícias e pesquisa de informações, incluindo:
1. Análise de dados: Posso ajudar a analisar grandes conjuntos de dados para descobrir tendências e padrões que possam ser relevantes para uma história de notícias.
2. Verificação de fatos: Com a minha capacidade de processar e entender grandes quantidades de informações, posso ajudar a verificar fatos e informações para garantir que as notícias sejam precisas e confiáveis.
3. Geração de resumos: Posso gerar resumos automáticos de notícias ou artigos, ajudando os jornalistas a economizar tempo e recursos na tarefa de resumir informações para seus leitores.
4. Monitoramento de mídia social: Posso ajudar a monitorar as redes sociais para descobrir tendências e notícias em tempo real, o que pode ser útil para os jornalistas que precisam estar sempre atualizados.
Tradução: Como modelo de linguagem multilíngue, posso ajudar a traduzir notícias de diferentes idiomas para torná-las acessíveis a um público mais amplo.
No entanto, é importante destacar que meu uso deve ser supervisionado por jornalistas e editores experientes, para garantir que as informações sejam usadas de forma responsável e ética.
O Portomosense: ChatGPT, como nos garantes que não difundes notícias falsas?
ChatGPT: Como modelo de linguagem, não tenho a capacidade de difundir notícias falsas conscientemente. Eu sou programado para gerar respostas baseadas em informações contidas no meu conjunto de dados de treinamento. O que eu faço é analisar as informações fornecidas em uma pergunta ou declaração e gerar uma resposta baseada em padrões e tendências presentes nos meus dados de treinamento.
No entanto, é importante notar que, como modelo de linguagem, posso reproduzir informações incorretas ou tendenciosas, especialmente se essas informações estiverem presentes nos meus dados de treinamento. Por isso, é fundamental que os jornalistas e editores tenham cuidado ao usar informações geradas por mim, bem como qualquer outra fonte de informação. Eles devem verificar as informações geradas por mim e avaliar a veracidade delas antes de usá-las em uma reportagem ou notícia.
Além disso, é importante que a responsabilidade de divulgar informações precisas e confiáveis não seja apenas minha, mas de todos os envolvidos no processo jornalístico, incluindo jornalistas, editores e veículos de mídia. Todos devem trabalhar juntos para garantir que as informações sejam verificadas e corroboradas por múltiplas fontes antes de serem divulgadas ao público.
O Portomosense: Chat GPT, o jornalismo e a inteligência artificial são parceiros ou concorrentes?
ChatGPT: O jornalismo e a inteligência artificial (IA) podem ser parceiros em muitos aspectos. A IA pode ajudar a aprimorar o processo de produção de notícias, fornecendo recursos para a análise de dados, verificação de fatos, geração de resumos automáticos e até mesmo a tradução de notícias para diferentes idiomas.
No entanto, a IA não pode substituir completamente os jornalistas e o trabalho humano necessário para produzir notícias de alta qualidade. Os jornalistas possuem habilidades únicas, como o pensamento crítico, a habilidade de investigar e analisar informações de múltiplas fontes, e a capacidade de identificar nuances e contextos que a IA pode não ser capaz de reconhecer.
Portanto, em vez de serem concorrentes, a IA e o jornalismo podem ser vistos como complementares. A IA pode ajudar a aumentar a eficiência e a precisão do processo de produção de notícias, enquanto os jornalistas podem aplicar suas habilidades e julgamento crítico para garantir a qualidade e a integridade da informação divulgada. Em última análise, é importante que os jornalistas saibam como usar a IA de forma responsável e ética, para garantir que a tecnologia seja usada para melhorar a qualidade das notícias, e não para substituir o trabalho humano.
O Portomosense: E já agora, o que sabes sobre o jornal O Portomosense?
ChatGPT: O Portomosense é um jornal português local que cobre notícias e eventos relacionados à cidade de Porto de Mós e suas áreas circundantes. Ele foi fundado em 1978 e é publicado semanalmente às sextas-feiras. O jornal é conhecido por sua cobertura extensiva de notícias locais, incluindo esportes, eventos culturais, política, educação e negócios.
O Portomosense tem uma circulação impressa de cerca de 3.500 exemplares por semana, e também possui uma versão digital disponível online. Além disso, o jornal tem uma forte presença nas redes sociais, incluindo Facebook e Twitter, onde compartilha notícias e atualizações sobre a comunidade local.
O jornal é amplamente lido em Porto de Mós e é considerado uma fonte importante de informações para os moradores locais. Ele desempenha um papel fundamental na cobertura da vida e dos acontecimentos na cidade, bem como na promoção da cultura e das tradições locais.