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CIMRL no combate à COVID-19 cria estruturas de retaguarda

30 Dezembro 2020
Catarina Correia Martins

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Catarina Correia Martins

30 Dez, 2020

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), da qual faz parte o Município de Porto de Mós, está novamente a adotar medidas de combate à COVID-19. Depois de adquirir testes rápidos que colocou à disposição para situações inesperadas, a CIMRL criou agora uma «brigada de intervenção rápida» para auxiliar as instituições com funcionários infetados, semelhante às criadas pela Cruz Vermelha e pela Segurança Social, segundo avançou o presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, na última Assembleia Municipal.

O autarca adiantou ainda que aquela entidade intermunicipal criou também um «chamado hospital de retaguarda», num protocolo com o Seminário de Leiria. Esta estrutura servirá para albergar utentes que já não têm necessidade de internamento hospitalar, mas que continuam a precisar de cuidados médicos e que, por isso, não têm condições «para ter alta e ir para casa ou para a instituição». Os custos do aluguer do espaço serão suportados pelas Câmaras Municipais, que pagarão «o valor da diária» dos seus munícipes.

O concelho de Porto de Mós, nomeadamente a Pousada da Juventude, em Alvados, vai acolher uma «segunda retaguarda» que servirá, primeiramente, «para profissionais de saúde fazerem quarentena». No entanto, Jorge Vala adiantou que, «no limite», a pousada servirá também para albergar os doentes que o seminário já não possa suportar. Esta é uma medida que «visa sobretudo libertar e auxiliar o hospital de Santo André».

Presidentes pedem reforços na saúde

Aquando da visita do Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, ao Hospital de Leiria, e à estrutura de retaguarda criada no Seminário, no dia 14, Jorge Vala foi um dos 10 presidentes de Câmara da CIMRL que reuniu com o governante para pedir mais recursos humanos para os cuidados de saúde primários e para a saúde pública. Os autarcas consideram fulcral o investimento na contratação de mais médicos e enfermeiros. Em entrevista à Agência Lusa, o presidente da CIMRL, Gonçalo Lopes, disse que os presidentes manifestaram ainda a sua disponibilidade para colaborar com o Governo no processo de vacinação.

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