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Como ocupar o tempo durante o confinamento?

26 Fevereiro 2021
O Portomosense

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O Portomosense

26 Fev, 2021

PARA APRENDER – FORMAÇÕES “ONLINE”

NAU, Sempre a Aprender

A NAU é uma plataforma digital que permite fazer cursos online gatuitos. Os cursos são organizados por entidades como o Politécnico de Leiria, o IEFP, a DGS, o Cenjor e o Turismo de Portugal. Cada curso tem um período definido e disponibiliza vídeos e pequenos exercícios, permitindo a cada um gerir a sua aprendizagem. Toda a informação está no site www.nau.edu.pt. Alguns dos cursos são: RGPD para Cidadãos Atentos, Fotografia e Vídeos com Smartphone, Iniciação à Prova de Vinhos e Acessibilidade Web: Por onde começar, este último da responsabilidade do Politécnico de Leiria.

Google Atelier Digital

A Google disponibiliza variados cursos online, na área do marketing digital, desenvolvimento profissional e dados e tecnologia. Todos os cursos são gratuitos mas nem todos dão certificado no final, aliás, de momento, apenas o curso Princípios do Marketing, composto por 26 módulos e 40 horas, o faz. O número de horas e de módulos de cada curso varia, havendo alguns, por exemplo, de um módulo de apenas uma hora.

Instituto Politécnico de Castelo Branco

O Instituto Politécnico de Castelo Branco disponibiliza gratuitamente vários cursos, que versam sobre diversos temas e preparados para diferentes graus. As formações estão disponíveis na plataforma cursos-breves.ipcb.pt. Alguns dos cursos são certificados e os próximos têm início em abril. Os temas vão desde Monda dos Frutos, a Fiscalidade: Declaração de IRS, passando por Empreendedorismo: Da Ideia ao Negócio, Princípios Básicos de Edição de Imagem em Photoshop ou Avaliação de Riscos Profissionais.

LIVROS

A leitura é sempre uma excelente opção, mas em confinamento e, à partida, com mais tempo livre, é um bom hábito para (re)adquirir. As livrarias estão fechadas, no entanto, além de ser possível comprar online e agora também novamente nos supermercados, muitas bibliotecas, inclusive a de Porto de Mós, estão a fazer entregas ao domicílio. É possível que não estejam disponíveis todos os livros que gostaria de ler, mas certamente que os clássicos lá estão e esses são sempre uma boa opção. Relativamente a este tema, O Portomosense sugere também que conheça a plataforma GoodReads, uma espécie de rede social para livros, onde pode ler reviews, escrever as suas próprias, estabelecer os seus objetivos de leitura e conhecer outros leitores.

MÉTODO MARIE KONDO

Há muito quem esteja a aproveitar o confinamento para fazer limpezas e arrumações mais profundas, “destralhar” tem sido uma palavra muito usada quando o objetivo é retirar aquilo que está apenas a ocupar espaço, com a finalidade de doar a outras pessoas ou, simplesmente, deitar no lixo. Vimos então dar-vos a conhecer o método de arrumação de Marie Kondo, uma japonesa que em 2015 foi considerada uma das 100 pessoas mais influentes do planeta e que ficou conhecida pelos vídeos em que organiza, por exemplo, gavetas, dobrando as roupas de uma forma específica e economizando espaço, deixando tudo à vista. Na teoria, o segredo é fazer uma espécie de inventário de tudo o que se tem em casa (até as mais pequenas coisas como um elástico do cabelo) e perceber, dessa lista, o que é de facto necessário. De acordo com a “guru” japonesa, depois de se aplicar os seus truques de organização, é mais fácil perceber a quantidade de “quinquilharias” que acabam por ficar perdidas no fundo das gavetas e entender o que é realmente útil. Assim, são definidos quatro passos, o primeiro é escolher como queremos de facto a casa, planear como gostaríamos que fosse cada canto e que objetos gostávamos de ter em cada lugar. De seguida, o conselho é arrumar a casa toda de uma só vez, já que se escolhermos um dia para o quarto, outro para a sala e outro para a cozinha, Marie Kondo considera que vamos passar o resto da vida em arrumações, sem chegar a lado nenhum. O terceiro passo é organizar por categorias e não por divisões da casa, ou seja, se escolhemos começar pelos livros, por exemplo, arrumamos todos os livros da casa, mesmo que estejam em divisões diferentes. O passo quatro é intitulado “livre-se do excesso” e passa por questionar, a cada objeto, qual a utilidade e necessidade de o manter.

PODCASTS

Para quem não conhece o conceito, o podcast é um conteúdo áudio que fica disponível em diversas plataformas online para que qualquer pessoa possa ouvir quando quiser. Este é um formato muito popular, nomeadamente entre as pessoas mais jovens, mas pode ser ouvido por qualquer idade. Há inúmeros podcasts em português e os temas variam tanto quanto a criatividade dos seus criadores. Deixamos aqui alguns, sobre assuntos distintos: a dar início à lista escolhemos o Fumaça, um projeto de comunicação independente que tem a mão do portomosense Pedro Santos e que, no formato podcast traz entrevistas, reportagens e debates sobre diferentes temáticas; A minha vida dava um filme de Joana Miranda (cinema); Money Bar de Bárbara Barroso (economia e finanças pessoais); Avesso da Canção de Luísa Sobral (música) e Do Zero de Catarina Barreiros (sustentabilidade). Além destes, são muito comuns os de comédia e de “jogar conversa fora”.

QUEBRA_CABEÇAS

Quem nunca passou algum do seu tempo na praia, por exemplo, a fazer sopa de letras, cruzadex, palavras cruzadas, sudoku…? Por que não adotar essa atividade para algum do nosso tempo livre em casa? Além de nos ocupar, também serve para manter ativo o nosso cérebro, nesta fase em que algumas pessoas, por não estarem sequer em teletrabalho, estão completamente paradas a esse nível.
Estes quebra-cabeças, que podem ser de vários tipos, têm ainda a vantagem de servir para todas as idades consoante o grau de dificuldade. Não é uma coisa que tenhamos sempre em casa, mas há duas opções: as papelarias e os quiosques, onde os podemos adquirir, continuam abertos e na internet há imensos exemplos, mesmo para quem não tem forma de imprimir em casa, não há problema, não será difícil desenhá-los à mão e depois completá-los.

PARA VER

Documentários

Há muitos documentários disponíveis no Youtube. As opções são variadas e têm temas como a História, por exemplo, Hiroshima – O dia seguinte, ou Ambiente, como é o caso de Ilha das Flores. O Portomosense aconselha Nós, portugueses, que nasce de uma parceria entre a Fundação Manuel dos Santos com a RTP e analisa o país através de estatísticas oficiais da Pordata.

“Era uma vez… a vida”

Para os mais pequenos e também para os graúdos que queiram recordar a infância e continuem a gostar de desenhos animados, a série Era uma vez… a vida, que “mostra” o interior do corpo humano, está novamente a ser transmitida na televisão, na RTP2, de segunda a sexta, às 11h40. Os episódios estão também disponíveis na RTP Play.

Museus “online”

Desde o primeiro confinamento que muitos museus passaram a disponibilizar visitas online. Basta fazer uma pesquisa rápida para encontrar uma série de opções que passam por “visitar” as instalações dos museus ou ter acesso a algumas exposições. Deixamos alguns dos portugueses que disponibilizam essa possibilidade: Museu Nacional do Azulejo, Museu Calouste Gulbenkian, Mosteiro dos Jerónimos, Museu do Fado, Museu Nacional dos Coches, Torre de Belém, Panteão Nacional e Palácio Nacional de Sintra.

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