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Concelho atinge 500 casos por 100 mil habitantes

10 Dezembro 2021
Jéssica Moás de Sá

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Jéssica Moás de Sá

10 Dez, 2021

Porto de Mós já ultrapassou o rácio de 500 casos por 100 mil habitantes, sendo um dos concelhos em que o tipo de incidência está no patamar de risco muito elevado. «A situação não está propriamente fácil, não está aqui nem está em sítio nenhum do país», frisou o presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, informando ainda que tendo em conta que o Governo declarou que o país estaria em Situação de Calamidade entre 1 de dezembro e 20 de março de 2022, os planos de proteção da Proteção Civil estão também ativados. «É responsabilidade de todos voltarmos a ter uma atitude preventiva, porque infelizmente estes resultados exigem uma atitude preventiva e de cumprimento das regras de segurança sanitária, agora reforçadas com novas medidas restritivas», apela o autarca.

A adaptação do Centro de Vacinação

Jorge Vala pediu também a quem tem mais de 65 anos para não hesitar «em ir tomar a terceira dose da vacina», recordando que o Centro de Vacinação, no Centro Paroquial das Pedreiras, está aberto à terça-feira, quarta-feira e sábado. O funcionamento do Centro precisou de um ajuste, uma vez que numa fase inicial houve «muita dificuldade em responder» da forma mais célere ao trabalho. «Quando se iniciou o Centro de Vacinação nas Pedreiras, havia em simultâneo a possibilidade de agendamento e a modalidade de Casa Aberta, os profissionais de saúde tiveram dificuldades.

Neste momento o Centro está a dar resposta a pessoas mais idosas com mais dificuldade de mobilidade, estamos em pleno inverno, o que quer dizer que as pessoas vêm muito agasalhadas e é mais difícil retirarem a roupa para poderem ser vacinadas. O próprio inquérito de diagnóstico é mais complicado, porque muitas pessoas são confrontadas com a questão se querem, no mesmo dia, tomar a vacina da gripe e a terceira dose e algumas delas não estão preparadas», explica.

«Nestas circunstâncias percebemos que as respostas iniciais apenas com três boxes de vacinação acabavam por condicionar a resposta que sempre nos preocupámos em dar», salienta Jorge Vala. O presidente expôs esta questão em reunião com a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, onde estava presente o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, «que faz a ligação da região com o Governo, onde estava também a Administração Regional de Saúde do Centro e o Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral». Poucos dias depois o Centro de Vacinação de Pedreiras passou a ter «quatro ou cinco boxes a funcionar, de acordo com o número de utentes que chegava ao Centro», agilizando de novo o processo de vacinação.

Jorge Vala referiu ainda que o Município continua a «disponibilizar os recursos humanos e transportes» sobretudo por esta ser uma fase de vacinação dedicada «às pessoas de mais idade». «Sempre que haja um utente que precise de transporte, articulamos com a Saúde e respondemos a essa situação», garante.

Com Jéssica Silva

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