O Mosteiro da Batalha recebeu no passado dia 13 o terceiro concerto de Cantar Abril, uma projeto que celebra os 50 anos da Revolução dos Cravos. Vitorino e o seu quinteto atuaram no Claustro Real naquele que foi o momento alto da iniciativa.
O diretor do Mosteiro da Batalha, Joaquim Ruivo, destacou a atuação do artista alentejano, que «acabou por deslumbrar» todos aqueles que lá estiveram. «Este terceiro concerto com Vitorino foi a chave de ouro deste ano da comemoração […], o artista é uma pessoa com um coração aberto, cria uma empatia com as pessoas e fartou-se de elogiar o espaço, dizendo que era uma honra estar ali», contou o responsável.
No espetáculo estima-se que tenham estado entre «400 a 500 pessoas», o que para o local onde decorreu a atuação «foi talvez o concerto com maior número» de espectadores, referiu.
A atuação de Vitorino integra os ciclos Cantar Abril, uma programação que foi criada no âmbito do «repto lançado pelo Ministério da Cultura para delinear projetos relacionados» com os 50 anos do 25 de Abril.
Antes do artista, já tinha passado pelo Mosteiro da Batalha Fernando Lopes-Graça, Francisco Fanhais, Manuel Freire e Rogério Pires.
Para este ano, Joaquim Ruivo não prevê mais iniciativas no âmbito dos ciclos Cantar Abril, mas em 2025 antecipa uma «grande parceria» com a companhia «Te-Ato, Grupo Teatro de Leiria» para a interpretação de uma obra do também leiriense Miguel Franco. Está prevista ainda uma exposição da filha do autor, «inspirada nessa peça do pai».
Sobre um eventual regresso de Vitorino, muito solicitado por vários dos membros que assistiram a este concerto na plateia, o diretor do Mosteiro da Batalha espera que, «se tudo correr bem», este possa voltar, acompanhado pelo seu irmão, Janita Salomé, para cantar de novo.
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