Aquele que é conhecido como sendo o Cemitério Novo de Porto de Mós possui, desde o passado dia 17 de março, mais «70 sepulturas múltiplas» que podem levar «pelo menos três corpos». As obras de ampliação, começadas a 2 de dezembro de 2020, incluíram ainda «melhoramentos do espaço envolvente» e representam um investimento de «118 080,30 euros» para o Município.
As sepulturas de «consumpção aeróbia» são compostas por uma «base pré-fabricada de betão armado» e contam com «drenagem e ventilação», explica em declarações a O Portomosense, Marco Lopes, vereador com o pelouro da Manutenção de Edifícios Municipais. O objetivo de executar um sistema estanque aeróbio é claro: não haver contaminação dos solos causada pela decomposição dos corpos. Para isso, cada sepultura tem a sua própria caixa onde constam os «lixiviados» que posteriormente são encaminhados para uma «caixa grande estanque» através de um tubo em PVC.
Apesar de só agora as obras terem sido dadas como concluídas, Marco Lopes refere que a drenagem foi feita «sepultura a sepultura» para que caso fosse necessário utilizar algumas das sepulturas, estas já estarem «disponíveis e preparadas» para o efeito, sem que para isso fosse preciso aguardar pelo término dos trabalhos.