«São Jorge é intensamente massacrado com cortes de água e ruturas de tubagens», a queixa foi feita por um morador desta localidade na última reunião de Câmara pública. «Muitos dos buracos que são abertos não são tapados em tempo útil, na minha rua tenho três buracos, num deles cabe a roda de um carro, há deles com meses, semanas e outros com apenas alguns dias», acrescentou ainda.
O presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, confirmou que tiveram «alguns problemas no verão, o fornecimento contínuo de alcatrão quente ficou condicionado, mas já será reposto», explicou. No entanto, garantiu que as equipas «já estão a repor tudo o que ficou por fazer».
O mesmo cidadão questionou ainda em que ponto estava o Plano de Pormenor de Salvaguarda do Campo Militar de São Jorge. «Neste momento o trabalho da nossa parte está concluído. Fizemos uma proposta inicial que depois será remetida à discussão pública e antes da discussão queremos fazer uma apresentação. Este trabalho já está há cerca de três meses na Direção Regional da Cultura e não vamos trazer para análise sem que a Direção aceite», esclareceu Jorge Vala.
O autarca reiterou que este Plano de Pormenor é «um instrumento fundamental para garantir o futuro e a sustentabilidade da aldeia de São Jorge, caso contrário será difícil porque a Cultura não está a aprovar rigorosamente nada». Avançado este processo como se espera em «todo o São Jorge, independentemente da zona, poderá haver construção, naturalmente que no monumento Capela e no Campo Militar, a construção será sempre muito mais condicionada, o resto terá com certeza abertura para poder devolver, por assim dizer, a possibilidade de se continuar a viver normalmente na aldeia de São Jorge», conclui o presidente da Câmara.
Foto | Luís Vieira Cruz
