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Dealema nas Festas de São Pedro em Porto de Mós

5 Julho 2019
O Portomosense

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O Portomosense

5 Jul, 2019

Os Dealema são cinco elementos, todos eles com nomes conhecidos no panorama do hip hop português, são eles: Maze, Fuse, Expeão, DJ Guze e Muno Segundo, com quem estivemos à conversa.

Nasceram em 1996, e sete anos mais tarde lançaram o primeiro registo de originais com o nome da banda. O último álbum foi lançado no final de 2013, intitulado “Alvorada da Alma” e foi gravado ao vivo no Hard Club, no Porto. O album é um regresso às origens, onde tudo começou, à paixão pela música desde o primeiro momento até ao que ela representa hoje.

O que têm feito depois da edição de “Alvorada da Alma”, em 2013?
Depois de lançarmos esse disco fizemos estrada, creio que um ano e pouco. Entretanto, mergulhámos em alguns projetos a solo, nomeadamente Fuse, Made e eu. Mergulhámos também noutras coisas que queríamos fazer, a título pessoal, e entretanto temos feito sempre estrada porque como já temos um historial grande de discos para trás permite-nos ter um reportório muito variado que acaba por atingir diferentes gerações. Entretanto, outros projetos pessoais. Alguns de nós praticam desporto, damos aulas, entre outras coisas, o Expeão também tem um projeto de fotografia. Vamos tentando multiplicar-nos pelas artes.

E como é manter viva uma banda em que todos os elementos estão ligados a outros projetos musicais?
Não é fácil, mas quando há vontade e disponibilidade tudo pode acontecer. Noutras fases da nossa vida em que trabalhávamos todos das 8 às 17 horas, também tínhamos que arranjar tempo para criarmos temas de Dealema e fazer discos. Por isso, não é nada a que já não estejamos habituados.

O que é que vos desperta para a cultura hip-hop?
Aquilo que nos atraiu foi o todo. Eu comecei, por exemplo, por fazer “breakdance”, e foi-me apresentado o mundo das rimas e da produção, mas essencialmente acho que é o todo da cultura, e a magia que ela transporta, o poder da palavra e da poesia que é algo muito comum aos cinco elementos. Gostamos muito de poesia, e acho que nos fez apaixonar definitivamente pelo hip-hop.

Temos uma nova geração muito virada para o hip-hop. Como vê os tempos atuais?
Acho que de uma forma positiva porque, no fundo, isso é comum aos cinco. Fomos batalhando por desbravar um caminho muito precoce em Portugal, era muito difícil ter rap na rádio e na televisão e por isso, achamos que, com a visibilidade que o hip-hop tem hoje, foi triufante ao fim destes anos todos, e percebemos que construímos um belo caminho por onde gerações mais novas possam caminhar. Acho que foi uma caminhada muito bonita que ainda está a ser escrita.

O que é que estão a preparar neste momento?
Temos andado a fazer concertos em formato banda que era algo que nunca tínhamos feito. Foi-nos feito esse convite e aceitámos o desafio, e de um concerto passou a dois e três.

Daqui a umas semanas viajam até Porto de Mós para mais um concerto, vão trazer algumas dessas novidades?
As pessoas têm que ir lá para descobrir um pouco. Mas o que é prometido é que vamos fazer uma viagem, como fazemos sempre, pela nossa discografia toda desde 2003 até ao presente e isso é sempre garantido. É uma viagem inesquecível!

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