Início » Denúncias de falta de aquecimento nas escolas desmentidas pela vereadora da Educação

Denúncias de falta de aquecimento nas escolas desmentidas pela vereadora da Educação

25 Novembro 2022
Jéssica Moás de Sá

Texto

Partilhar

Jéssica Moás de Sá

25 Nov, 2022

Algumas mensagens dirigidas a O Portomosense denunciavam que as escolas do concelho de Porto de Mós estariam sem aquecimento, uma vez que o Município «não fornece o diesel para o aquecimento nem permite que se liguem os aquecedores elétricos». Assim, «as crianças teriam que passar o inverno com condições deploráveis durante as aulas, tendo que se agasalhar com mantas ou cobertores». O presidente da Câmara de Porto de Mós já tinha informado, em reunião de Câmara, que teriam que existir ajustes no uso do aquecimento, face à crise energética que se atravessa, no entanto a falta total de aquecimento não será uma realidade. Quem desmentiu ao nosso jornal esta realidade foi a vereadora da Educação, Telma Cruz: «As escolas não estão sem aquecimento, o aquecimento, quando necessário e apenas quando necessário, está contemplado. Encontramo-nos num momento crítico, desta vez devido à guerra, que provocou uma crise energética sem precedentes. A crise energética é grave e entrou numa nova fase, pelo que só com uma ação conjunta conseguimos responder a esta situação», começou por referir.

Telma Cruz revelou ainda que foi enviada uma comunicação às escolas, bem como às associações de pais e encarregados de educação, «onde foi dada a conhecer uma resolução do Conselho de Ministros» que «refere que, no contexto do conflito armado na Ucrânia e das respetivas implicações no âmbito do sistema energético europeu, Portugal enfrenta uma situação de seca severa e prolongada por todo o território continental, com reflexos na produção de energia hidroelétrica». Por esta razão, «o Conselho de Ministros emitiu um conjunto de medidas incluídas no Plano de Poupança de Energia 2022-2023 que pretendem constituir a resposta de Portugal ao objetivo de redução voluntária de 15% no consumo energético, de gás e água, que concorre para o objetivo comum da União Europeia».

Entre as medidas está a manutenção, no inverno, das «salas de aulas numa temperatura não superior a 18 ºC, acertando os relógios para esta temperatura e tempo de funcionamento dos equipamentos». A vereadora reforçou que «nunca, em situação alguma, esteve em causa o aquecimento das escolas, e necessariamente o bem-estar das crianças e comunidade escolar». «Não entendo essas acusações quando quem as fez nem sequer tentou aferir a verdade com a vereadora da Educação ou com o presidente da Câmara», salienta. Telma Cruz revelou ainda que, seguindo os objetivos da resolução do Conselho de Ministros, a Câmara elaborou um plano interno, onde, entre outras estão as seguintes medidas: «Reduzir o consumo de energia relacionado com iluminação interior e exterior; reduzir o consumo energético associado à iluminação pública e o consumo energético em piscinas e complexos desportivos; realizar uma campanha de comunicação e sensibilização para diferentes públicos-alvo; reduzir o desperdício de água na rega de espaços exteriores».

Foto | Jéssica Moás de Sá

Assinaturas

Torne-se assinante do jornal da sua terra por apenas: Portugal 19€, Europa 34€, Resto do Mundo 39€

Primeira Página

Publicidade

Este espaço pode ser seu.
Publicidade 300px*600px
Half-Page

Em Destaque