O Mosteiro da Batalha, em parceria com o Instituto de Estudos Medievais (IEM) da NOVA-FCSH, o Centro de Formação da Rede de Cooperação e Aprendizagem e o Centro do Património da Estremadura, vai promover o curso livre O Homem Medieval. De acordo com o IEM, esta formação visa desmistificar a «abordagem normalmente simplista e anacrónica do homem medieval e da sociedade em que vivia», que tem sido difundida em «feiras ou romances históricos».
O diretor do Mosteiro, Joaquim Ruivo, revela que este curso, o quinto que foi realizado desde o início da parceria com o IEM, pretende complementar a formação dos professores de História e Português através do contacto com «os mais reputados investigadores desta área».
A formação (já esgotada) está dividida ao longo de quatro sábados e os docentes inscritos vão ter a oportunidade de desmistificar «conceções erradas» sobre o homem medieval, que são transmitidas ao «imaginário do grande público». Na última sessão do curso é realizada «uma visita de estudo que remete para o contexto do curso», que, neste caso, será feita a Óbidos.
Para Joaquim Ruivo, a aposta nestas formações é algo «importantíssimo» porque permite que os docentes façam uma «reciclagem» daquilo que a investigação da área tem para acrescentar às suas formações.
«A verdade é que isto é um projeto único e nós temos sempre grande interesse em manter a parceria», conta o responsável, que revela que também aderem a estes cursos «ex-professores que já não têm necessidade de formação» mas têm interesse na temática que é abordada.
Foto | Isidro Bento
