Downhill regressa a Porto de Mós

9 Junho 2023

Jéssica Silva

No passado fim de semana, 3 e 4 de junho, todos os caminhos foram dar à Pista da Figueiredo. Como já vem sendo hábito nos últimos anos, aquela que é, para muitos, uma das pistas mais emblemáticas do país, recebeu a 5.ª Taça de Portugal de Downhill, na qual participaram «cerca de 160 pilotos», segundo dados divulgados pelo diretor de prova e responsável pelo Team Ribeirense, Nuno Louro.

Gonçalo Bandeira e Zoe Zamora foram os grandes vencedores da quinta e última etapa da Taça de Portugal de Downhill. Os ciclistas, ambos pertencentes à equipa 4rt, garantiram o primeiro lugar no ranking da elite masculina e feminina, respetivamente. No entanto, os mais rápidos da elite nesta prova a terminarem os 2,1 quilómetros, onde se incluía uma descida de 480 metros e um declive de 25%, foram Guilherme Jesus (MCF/Xdream/Município de São Brás) e Margarida Bandeira (WildBoys/Riding Addiction). No momento em que soube que tinha atingido esta marca, o ciclista, natural de São Brás de Alportel e praticante de downhill há 12 anos, confessava estar «sem palavras»: «A gente treinamos para conseguir a melhor performance, nunca é fácil, e chegar ao fim da época e conseguir ganhar é excelente. Agora é continuar», disse, visivelmente emocionado, em declarações a O Portomosense. Tomás Barreiros (WildBoys/Riding Addiction) e Rafael Sousa (Clube BTT Matosinhos) completaram o pódio masculino e Zoe Zamora (4rt) e Joana Nunes (Sporting Clube de Travancinha – Seia) o pódio feminino.

Como tem sido hábito, a prova foi organizada pelo Team Ribeirense, uma das secções do Clube Desportivo Ribeirense. Numa reação, ainda “a quente”, o diretor de prova, Nuno Louro, fez um balanço «positivo». «Por aquilo que temos sentido durante o fim de semana acho que foi positivo, dada até a participação que houve de pilotos», frisa. Para este balanço, acredita, contribuíram as melhorias na Pista do Figueiredo, onde, admite, nem sempre é fácil trabalhar: «Fizemos traçados novos e a renovação de alguns estrados em madeira. Tentamos ir ao encontro da melhoria e algumas novidades também para criar uma outra dinâmica na pista mas torna-se complicado trabalhar a nossa pista, derivado à muita pedra que tem a nossa serra». Apesar das dificuldades, o diretor de prova garante que tentam «sempre fazer o melhor» para que os pilotos «tenham mais algumas atrações para virem a Porto de Mós». «O intuito é que o pessoal fique satisfeito e que também valorize o nosso trabalho e esforço. É para eles que procuramos trabalhar durante o ano, para criar as melhores condições possíveis», conclui. Questionado sobre se o Team Ribeirense voltará a organizar a prova, Nuno Louro, diz ser «precoce estar a dizer o que é que seja» e afirma que «ainda não há nada previsto, em termos de constituição do calendário» para o próximo ano.

Foto | Jéssica Silva

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