O Ecoparque da Calvaria de Cima, anunciado em novembro do ano passado, já tem projeto de arquitetura. A planta, assinada pelo calvariense Hugo José da Silva Alves, foi aprovada por unanimidade na última reunião pública do executivo, na passada quinta-feira, mas está ainda dependente de «parecer favorável de duas entidades, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC)», segundo explica o líder camarário, Jorge Vala.
Na reunião, um dos vereadores do PS, Rui Marto, inquiriu o presidente sobre a iluminação prevista para o espaço, que considera insuficiente. Para o edil socialista, «quando se começa a sacrificar a iluminação desses espaços, começa-se a criar alguma tendência para futuras potenciações de insegurança». Daí ter pedido «que fosse revisitada a situação da iluminação pública, por um lado, e, por outro, que dentro do próprio espaço se faça a tal iluminação com recurso a luminárias, nomeadamente as fotovoltaicas, porque se junto às casas está tudo bem com leds, se calhar fora das casas já não se justifica andar ali a passar cabos», acredita. Jorge Vala garantiu que a preocupação de Rui Marto «está salvaguardada», estando «previstos pontos de iluminação ao longo dos percursos». Já o vereador do Ambiente, Eduardo Amaral, referiu que, «mais do que um parque de lazer, isto é um ecossistema natural, que servirá também de uma espécie de laboratório de estudo para toda a comunidade, porque a ideia é que seja o mais natural possível», diz.
Foto | Jéssica Moás de Sá
Revisão | Catarina Correia Martins