O projeto Aire e Candeeiros, integrado no Plano de Cogestão do PNSAC, «é o grande momento de encontro de boas vontades, onde os 21 parceiros se propõem a dar corpo a um território e desta forma engradecer o Parque», sublinhou o presidente da ADSAICA, Eduardo Amaral.
O também vice-presidente da Câmara de Porto de Mós, que falava na cerimónia de assinatura de protocolo de colaboração, disse que esta associação de desenvolvimento, «também ela própria adormecida durante algum tempo», aproveitou [este projeto] para recuperar a sua energia». Segundo ele, «isso foi tão somente graças aos presidentes dos sete municípios do PNSAC, que foram os grandes obreiros desta associação e deste envolvimento e que conseguiram esbater fronteiras e reunir um conjunto de boas vontades».Eduardo Amaral concluiu fazendo votos de que «este protocolo seja mais do que um conjunto de boas intenções e que possa, efetivamente tornar-se num benefício para a comunidade».
Por sua vez, o presidente da Comissão de Cogestão do PNSAC e presidente do Município de Alcanena, Rui Anastácio, congratulou-se por se estar «a cumprir a primeira e importante etapa de um caminho que todos queremos trilhar em conjunto». «O mérito deste grupo que se foi unindo e crescendo foi saber muito bem qual era o rumo e saber aproveitar, igualmente bem, o vento. Soubemos dissipar de alguma maneira o nevoeiro que separava o Alentejo do Centro, que separava as comunidades intermunicipais, os grupos de intervenção local e até, de alguma maneira, as sete câmaras municipais», realçou.
Juntar no mesmo projeto «uma míriade de entidades que se encontram neste território» é para Rui Anastácio «uma fraqueza» que este se mostrou convicto de que haverá capacidade de «transformar em força». O responsável disse que «há aqui um grande desafio» que é o «conseguir chegar aos empresários, às comunidades e às associações».
Há também «muito caminho a percorrer mas se nos soubermos manter unidos e manter o foco e perceber qual é o nosso rumo, tenho a certeza de que iremos conseguir afirmar este território como um produto muito interessante do ponto de vista do turismo de natureza», sublinhou.
A encerrar, interveio o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que agradeceu «o privilégio» de poder «testemunhar e agradecer o aparecimento desta verdadeira rede progressiva que lança este projeto». O governante lembrou que «quando se navega sem direção, nenhum vento é favorável».
Aqui, pelo contrário, elogiou, «há um juntar dessa capacidade e transversalidade de atores do território pondo em prática a experiência e a ideia que me habituei há uns anos a esta parte a partilhar convosco [quando era presidente do Turismo do Centro] de que somados somos sempre mais do que quando fazemos alguma coisa individualmente», realçou.
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