Estatísticas do Rendimento ao Nível Local 2018 é o nome do documento publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no final do mês de julho e que tem por base os indicadores de rendimento declarados pela população no IRS, ou seja, o valor anual do rendimento bruto declarado engloba apenas os rendimentos declarados que constituem a base de incidência do IRS como rendimentos de trabalho dependente, empresariais e profissionais, de capitais, prediais, incrementos patrimoniais e pensões. O concelho de Porto de Mós aparece na 124.ª posição a nível nacional, tendo em conta o rendimento bruto declarado médio por sujeito passivo que em 2018 se situava nos 10 915 euros anuais. Assim, cada portomosense recebeu, em média, nesse ano quase 910 euros mensais.
Segundo os dados recentes do INE, a Marinha Grande aparece no topo da tabela do distrito de Leiria como sendo o concelho com o maior rendimento bruto médio do distrito, com 13 215 euros. Também Leiria (13 158 euros), Caldas da Rainha (11 958 euros) e Batalha (11 456 euros) registam rendimentos acima da média nacional que se situa nos 11 412 euros. Estes concelhos são seguidos por Óbidos (11 182 euros), Alcobaça (11 148 euros), Peniche (10 947 euros), Porto de Mós (10 915), Nazaré (10 797 euros), Ourém (10 696), Bombarral (10 691 euros) e Pombal (10 568 euros).
À escala distrital, o município com o pior rendimento médio é Pedrógão Grande que em 2018 registava apenas 9 080 euros de rendimento anual, uma diferença de 4 135 euros se compararmos com o concelho que regista os melhores valores (Marinha Grande). Esta é uma realidade que pode ser justificada com a escassez de indústrias naquele concelho do norte do distrito, a somar a uma população maioritariamente envelhecida. Dos 308 concelhos existentes em Portugal, Pedrógão Grande aparece assim, na 259.ª posição a nível nacional.
Ansião (9 851 euros), Figueiró dos Vinhos (9 566 euros), Alvaiázere (9 450 euros) e Castanheira de Pera são os restantes concelhos do distrito de Leiria em que, tendo em conta as estatísticas do INE de 2018, se ganhava pior.