Jorge Vala (PSD) foi reeleito presidente da Câmara de Porto de Mós no passado dia 26 de setembro. Mereceu a confiança de 55,87% dos portomosenses que votaram, teve mais 20 % dos votos em relação ao seu adversário direto, João Salgueiro (PS). Na sua primeira grande entrevista depois das eleições, perspetiva o futuro que tem pensado, juntamente com o seu executivo, para o concelho.
No seu discurso de tomada de posse lembrou que este não é um projeto totalmente novo, que vai continuar aquilo que começou em 2017. Tendo em conta isso, qual é o balanço que faz desses quatro anos?
No primeiro mandato começámos tudo de novo, os projetos, a nossa estratégia também era praticamente nova em relação ao que existia. Nós tomámos posse e iniciámos um processo de perceção daquilo que era a casa. Relembro, e não é uma desculpa, nenhum de nós era autarca nem tinha experiência de estar a tempo inteiro no executivo. Quando iniciámos este processo foi com vontade de colocar Porto de Mós no mapa, para isso tínhamos de dar resposta a algumas áreas importantes. A primeira era a promoção do concelho através dos media e conseguimo-lo por vontade nossa. Depois Porto de Mós passou a ter a notoriedade. Num segundo patamar era objetivo reforçar as infraestruturas de base porque tínhamos consciência que precisávamos de criar melhores condições de vida para os munícipes. Aqui inclui-se a redução de impostos, ou seja, atratividade fiscal. Quando uma pessoa opta por ir viver num sítio tem em mente várias coisas, uma delas é se esse sítio é apetecível e por outro lado, se na comparação com os restantes municípios, tem atratividade fiscal e o nosso concelho não tinha. Colocámos o concelho como dos melhores da região a esse nível. A outra grande meta era fixar população jovem. Isto começa pela escola, criando melhores condições e nós criámo-las eliminando custos de transporte, desde o pré-escolar até ao 12.º ano e deixando de beneficiar alunos que iam estudar para fora. Envolvemos o Instituto Educativo do Juncal com uma política de Ensino Profissional trazendo-o para todo o projeto educativo, envolvendo de uma forma séria o Agrupamento de Escolas de Porto de Mós e passámos a ter respostas que não tínhamos e, sobretudo, passámos a ser ganhadores de população escolar, quando éramos perdedores. Invertemos também a tendência de perda de população. De acordo com a PORDATA, de 2018 para 2019 passámos a ter mais 20 pessoas do que tínhamos e de 2019 para 2020 mais 50. Isto quer dizer que esta estratégia é acertada. Estes foram os passos que demos no primeiro mandato que foram tolhidos pela pandemia. Esta não desculpa tudo mas todos nos lembramos como vivemos aqueles primeiros três meses. Fui todos os dias à Câmara e não tive um dia de férias. Fi-lo porque achava que sendo o timoneiro do barco, tinha que ser o último a sair. Esta foi a resposta que demos num mandato muito complicado que ficou cortado a meio por falta de execução de algumas obras importantes.
Pegando precisamente nas limitações da pandemia de que falava, acredita que os portomosenses foram sensíveis a esse argumento, dando-lhe esta nova oportunidade?
Sim, penso que sentiram que, por um lado, não era justo este executivo sair ao fim de quatro anos, com a pandemia pelo meio, e tendo dado a resposta que deu e por outro, fico com a sensação que as pessoas perceberam que a pandemia foi também uma obra. Uma obra que não estava prevista mas o Executivo abraçou o desafio. Tínhamos e temos um dos mais bem organizados Centros de Vacinação do país e temos que ter orgulho nisso. Demos respostas imediatas, no final de março quando não havia máscaras para vender nos supermercados nós tínhamos 100 mil para distribuir pela população que comprámos antecipadamente. Investimos cerca de um milhão de euros nas pessoas, não podemos negar que foi uma grande obra porque este valor, à luz do orçamento da Câmara, é muito significativo. Relativamente ao que ficou para trás, ficou o turismo, a obra dos percursos pedestres e outros investimentos ligados à candidatura do turismo de Natureza, porque começámos a perceber que podíamos precisar desses valores. Assim, distribuímos 300 mil euros pelas associações, sem nunca deixar de dar os apoios ordinários.
O PSD venceu na eleição para a Câmara, para a Assembleia e em sete das 10 Juntas de Freguesia. Esperava este resultado?
Esperava ganhar, a dimensão do resultado é aquilo que faz do ato em si o mais perfeito que existe na vida social, a Democracia. Se esperamos muito, por vezes, ficamos desiludidos, o meu adversário com certeza que esperava o resultado que eu tive, digo eu. O resultado reflete aquilo que fizemos passar à população. Conseguimos uma coisa que, para mim, é muito importante, a redução da abstenção. Esta redução em Porto de Mós até relativamente ao país esteve em contra ciclo e isso quer dizer que as pessoas se interessaram por ir votar e por ir votar nesta força. Nós vencemos com 20% de diferença à Câmara Municipal e não nego que este resultado vai para além daquilo que é o resultado normal do PSD.
Esta foi considerada por alguns como uma vitória do Jorge Vala, mais do que uma vitória do partido. Isso traz-lhe uma responsabilidade acrescida?
Traz, sem dúvida. A vitória em si tem de trazer muito mais responsabilidade ao partido que a suporta. Durante o primeiro mandato fizemos coisas partilhadas em democracia, por exemplo, reunimos todos os meses com os presidentes de junta e definimos critérios comuns para todos, não houve negociação que não tivesse a grande maioria. Ao longo deste processo captámos presidentes que fizeram um excelente trabalho e que há quatro anos foram vencedores por outra força partidária e para isso teve que contribuir a relação pessoal, não a partidária. Eu gosto muito do meu concelho, vivo-o com muita paixão e quero que seja o melhor. Quero deixar esta marca, que não é um capricho. Há quem tenha numa determinada obra um capricho, eu não tenho caprichos. A minha grande ambição é que Porto de Mós consiga singrar no todo da região e, se possível, no todo do país. Desde que nós cá estamos, a comunicação social já veio cá por sua iniciativa várias vezes, as televisões portuguesas, o National Geographic esteve cá quatro ou cinco vezes. Quando chegámos há quatro anos o concelho era espartilhado, um concelho de freguesias, em que cada uma tinha uma visão umbilical do seu território, atualmente existe uma visão geral. Hoje as pessoas de Mira de Aire ou do Alqueidão da Serra se virem o Castelo dizem que é o deles e isto é um princípio fantástico para afirmarmos a coesão territorial.
Já distribuiu pelouros pelos vereadores do seu partido e olhando para a sua equipa não houve grandes alterações. Não sentiu necessidade de grandes reajustes porque estava satisfeito com o trabalho feito ou porque queria ter uma continuidade?
As duas coisas. Eu retirei da minha responsabilidade as Obras Públicas porque não tenho tempo para as acompanhar e a decisão de prioridades deste pelouro é sempre feita pelos quatro. Não fazia sentido ficar com mais um encargo de tempo quando existe esta partilha e quando na equipa há quem faça isso bem. O Marco Lopes faz este pelouro com muito entusiasmo, fê-lo nos últimos tempos e não tenho dúvidas que vai continuar a fazer um bom trabalho. Fiquei com o Desenvolvimento Económico e com as Finanças, a minha área, depois com os Recursos Humanos, Proteção Civil e as Obras Particulares que é um pelouro muito complexo, que mexe com a vida das pessoas e que não quero entregar de todo. Acho que devo dar a cara por um pelouro onde temos que dizer “não” muitas vezes e eu não quero que outros digam que “não” por mim, quero ser eu a assumir essa tarefa, de forma frontal e aberta à população.
Alguns dos seus colegas ao nível da região atribuíram pelouros à oposição. No seu caso por que é que optou por, mais uma vez, não o fazer?
Há quatro anos falei com a oposição de uma forma mais ou menos informal e nessa altura foi-me respondida a dificuldade, e eu compreendo, que é dar resposta a pelouros quando cada qual tem a sua profissão. Hoje, responder por um pelouro é ter disponibilidade. Dar pelouros à oposição só para evidenciar que atribuímos e depois a oposição, por muito boa vontade que tenha, não os conseguir concretizar, por falta de tempo ou até porque nalgumas situações pode não se enquadrar a sua visão com a nossa, não vale a pena. Desta vez, com toda a honestidade, não perguntei à oposição. Nós tínhamos a casa arrumada, os pelouros previamente previstos, reforçámos a nossa maioria e, portanto, penso que até é mais confortável para todos. Eu tenho um respeito democrático muito grande pela oposição e é importante ter uma boa oposição que nos possa dar contributos.
O seu programa eleitoral foi composto por várias áreas que se subdividiam em 15 eixos estratégicos. Qual considera o setor onde o concelho precisa de uma intervenção mais urgente?
Eles interligam-se. A grande preocupação que temos com essa interligação, que vai desde a educação às melhores condições de vida, é a fixação de pessoas. Porto de Mós tem de ser bom para viver, trabalhar, fruir e, sobretudo, tem de ser bom para captar. Não podemos continuar a ter boas empresas e depois as pessoas a viverem noutros sítios, nós precisamos que essas pessoas que estão no auge da sua vida ativa vivam cá. Há aqui uma questão de pormenor que considero importante e que os censos trouxeram, nós temos mais habitações do que tínhamos há 10 anos, só não temos cá as pessoas. Isto quer dizer que as pessoas de uma forma geral emigraram, temos de as incentivar a vir para que o concelho passe a ter outra dinâmica. Apesar disto, nestes últimos dois anos temos vindo a crescer nas receitas de impostos, mesmo devolvendo tanto, o que quer dizer que o investimento que fazemos nas pessoas é gerador de dinâmicas económicas importantes para que as receitas do Município possam continuar a crescer. Embora tenhamos devolvido metade do IRS à população não tivemos quebras na receita dos impostos porque fomos recuperar noutras áreas, como o IMT. Anulámos a receita da taxa de derrama para as empresas até 150 mil euros mas, ainda assim, aumentámos a receita, isto significa que a dinâmica empresarial está em crescendo.
No anterior executivo antes do seu, a obra da Central era a grande bandeira. No seu caso, há alguma obra que gostava que fosse um marco da sua passagem pela Câmara?
Há três obras que são fundamentais. A primeira é a ampliação da Área de Localização Empresarial (ALE) de Porto de Mós, a segunda é o saneamento básico, precisamos urgentemente de dar essa qualidade de vida à população e aqui incluo Mira de Aire e todo o eixo da EN 8. São quase mil casas a drenar por fossas sépticas ou não, com a indústria que se conhece ali à volta e que precisa urgentemente daquele projeto. Depois temos mais duas obras que incluo numa só e que fizeram parte da estratégia inicial de há quatro anos. A reabilitação da Casa dos Calados e transformação nas residências artísticas, no FoodLab para poder licenciar os produtos artesanais na área da alimentação e fazer novos produtos, dentro do espírito do produto regional. As residências artísticas vão com certeza atrair novas gentes e queremos ligá-las à vida antiga do Juncal, recuperando as cestas de junco e a cerâmica. Queremos que as pessoas mais jovens possam ter oportunidades além daquilo que são as normais de emprego. Dentro deste projeto tenho que colocar o FabLab, a Incubadora de Empresas, o Centro de Apoio ao Empreendedorismo e depois temos que ir para Mira de Aire, para o projeto que temos de espaço cowork, com a transformação de uma antiga fábrica e assim podermos criar, para os chamados nómadas digitais mas também para outros, um centro de trabalho ao qual queremos associar habitação a custos controlados. Estamos na fase final da Área de Reabilitação Urbana (ARU) que nos vai permitir ter financiamento para reabilitar essas casas. Há quatro anos disse que era importante alterar o tráfego e fazer novos acessos em Mira de Aire, hoje digo que Mira de Aire precisa é de pessoas, a vila está a 10 minutos do nó da autoestrada de Torres Novas e está a menos de uma hora de Lisboa. Está em pleno Parque Natural e tem um centro ambiental fantástico, o Polje. Da mesma forma, vamos lançar uma ARU no Juncal, para pensar a freguesia de uma forma estratégica a 15 anos e vamos investir também no edificado degradado que ali existe. Queremos criar condições para podermos dar à vila um “modus vivendi” um pouco diferente do que existe hoje, nomeadamente ao nível do trânsito.
A ALE é uma obra que se antevê que traga muitos benefícios para Porto de Mós. Até que ponto é que se está a perder com a sua demora?
Não há medida para saber se se perde ou não. O que tenho dito é que nós fizemos em tempo recorde aquilo que dificilmente alguém faria. O processo está devidamente calendarizado e penso que não há dúvidas que, depois de tudo o que fizemos, a obra vai avançar. Neste momento já está adjudicada, estamos apenas a aguardar a assinatura de um contrato da CCDR Centro para os fundos comunitários, que vão passar a ser mais do dobro do que estava previsto inicialmente. Vamos ter que reprogramar a obra porque, infelizmente, sem esse documento, o Tribunal de Contas não nos dá o visto para iniciar mas o contrato já está assinado, há um consórcio de empresas que está pronto a começar. Com este atraso de mais três ou quatro meses vamos ter também que fazer uma reprogramação temporal porque a obra vai além do final de 2022. A ALE de Porto de Mós já tem praticamente todos os lotes tomados. Dir-me-ão que o investimento já podia ter sido feito e já, há seis anos, há oito, há quatro, há muito tempo. O que recebi (no início do primeiro mandato) foi um papel, só, a dizer que havia uma aprovação de uma candidatura para a ALE. O que fizemos foi adquirir a mais de 50 proprietários, por mais de um milhão e 300 mil euros, a totalidade dos terrenos. O segundo ponto foi concluir o Plano de Pormenor, o terceiro foi iniciar um processo de avaliação de impacte ambiental. Na perspetiva da Câmara de Porto de Mós este processo começou em 2016 e nesse ano a Câmara perguntou à Agência Portuguesa do Ambiente se podia ser dispensado do EIA e a resposta foi que não. Portanto, quando a candidatura foi aprovada, em 2017, toda a gente sabia que era necessário um EIA e não foi feito rigorosamente nada. Eu fui surpreendido pela responsável do programa dos fundos comunitários que me disse que o projeto só podia andar com o EIA. Em 2018 lançámos o concurso para o EIA que se atrasou também, até porque houve uma desconformidade e apanhámos a COVID-19. Em simultâneo fizemos o projeto em concordância com as entidades porque a primeira fase da ALE não tinha problemas ambientais, os problemas estavam na segunda fase. A aprovação que temos neste momento dá-nos a possibilidade de fazer as quatro fases, sem precisar de mais estudo. Estamos agora na fase final, temos um ano para fazer a obra. Estou em crer que entretanto a Câmara Municipal terá condições para registar esta primeira fase para fazer a entrega dos lotes e em simultâneo as pessoas prepararem as suas unidades.
Alvados e Alcaria, além de ser a união de freguesias com mais camas é também um dos pontos mais turísticos. Para esta zona estavam previstos vários projetos que ainda não foram concretizados. Estão pensados para um futuro próximo?
O projeto do Centro de Interpretação de Alvados está concluído, estamos a criar a parte de conteúdos e o mobiliário está na fase final de concurso. Este foi um dos projetos que tivemos de dar passo atrás por causa da pandemia. A zona de visitação à Fórnea, na parte da baixo, está em concurso. Vamos ter uma receção mas só conseguimos fazer a escritura há pouco tempo, apesar de termos o terreno negociado há dois anos, os donos estavam no estrangeiro e só agora vieram cá. Este é um projeto relativamente simples, uma receção em madeira na zona da Bica que vai ter umas casas de banho, uma zona de apoio e depois vamos fazer uma orientação pelo percurso com alguns totens de indicação do que é o anfiteatro natural. Outro projeto é a zona de contemplação junto às Grutas de Alvados feita em pedra seca que não foi aprovado inicialmente pelo Parque Natural na dimensão que tinha, nós redimensionamos e enviámos para novo parecer. É um projeto que tem algum investimento e nós decidimos fazer uma pausa para ver o que ia acontecer. O projeto da ecopista da ligação de Alcaria-Alvados está concluído, estamos à espera de financiamento, como estão outras ecopistas. Além disso, temos um projeto que vai do Castelo até à Fonte dos Marcos, uma ligação urbana que é importante que seja feita. Toda aquela estrada tem muito movimento rodoviário e nós precisamos de pôr as pessoas a andar de bicicleta e a pé. Com isto também ligamos Ribeira de Baixo e Porto de Mós até quase à igreja. Temos o projeto da ecopista da Ribeira de Cima, estrada da Boavista, que foi pavimentada e o projeto da ecopista de ligação entre São Jorge e a Zona Industrial de Porto de Mós. Estamos a fazer algumas alterações rodoviárias, sobretudo com estudos de tráfego para as vilas de Porto de Mós, Juncal e Mira de Aire.
“Pôr Porto de Mós no mapa” era um dos seus objetivos no início do primeiro mandato. Foi um objetivo cumprido? Acredita que Porto de Mós hoje já está no mapa?
Está e é uma das coisas que digo com algum orgulho. Ainda agora estive no Algarve com família que me apresentou a algumas pessoas como o presidente da Câmara de Porto de Mós e eu a brincar dizia “você nem sabe onde é Porto de Mós” e respondiam-me que sabiam e falavam no Castelo. De facto, o Castelo tem aparecido muito e durante este tempo de pandemia as redes sociais potenciaram muito o desconhecido. Aliás, nós colocámos um outdoor em Estarreja e passámos a ter inúmeras pessoas do norte a visitá-lo. Isto é reflexo daquilo que tenho dito, não podemos pensar no território com fronteiras. Quem são as pessoas do norte que vêm visitar? São as que vêm a Fátima, que já conhecem quase tudo, mas curiosamente não conhecem o Castelo de Porto de Mós. Já tiveram oportunidade de vir a Fátima e vão à Batalha, de ir à Alcobaça, à Nazaré, a Tomar mas Porto de Mós não fazia parte dos roteiros e agora faz. Estamos a trabalhar para que a pessoa que cheguem a Porto de Mós, quer através do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, quer através das grutas, quer através do Castelo, tenha a possibilidade de passar um dia inteiro no concelho. Para quê? Para potenciar a economia local, este é o grande objetivo e está a funcionar bem. Estamos a reabilitar o antigo Posto de Turismo para o voltar a ser. Será um posto do futuro que terá um quadro interativo com informação permanente sobre os pontos mais interessantes do concelho. Esta é uma zona com uma centralidade única, estamos servidos com os melhores eixos rodoviários e temos aqui fluxos do interior para o litoral que se nós soubermos aproveitar bem podem ser benéficos.
No último mandato houve a preocupação de implementar reuniões de Câmara públicas descentralizadas, como forma de aproximar a população das decisões do poder político mas com a chegada da pandemia, estas reuniões acabaram. Vão regressar?
Sim, lancei esse desafio à minha equipa e foi aceite. Vamos retomar no início do ano, a primeira reunião de janeiro será descentralizada. Vamos retomar também a visita às freguesias, antes ou depois das reuniões, onde faremos um levantamento das carências e onde visitaremos algumas obras que se tenham concretizado.
Entrevista por Jéssica Moás de Sá e Jéssica Silva