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Executivo municipal e secretário de Estado Adjunto e da Saúde reúnem

24 Agosto 2021
Jéssica Silva

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Jéssica Silva

24 Ago, 2021

Quase um mês depois de um encontro que não chegou a acontecer, o executivo municipal e o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, estiveram reunidos, revelou o presidente da Câmara, Jorge Vala, na última reunião pública camarária. A visita que inicialmente estava prevista para o dia 8 de julho, no âmbito da inauguração das obras de requalificação da Extensão de Saúde de Mira de Aire e também do Gabinete de Saúde Oral, aconteceu no início deste mês mas, desta vez, serviu para «avaliar o ponto da situação», nomeadamente ao nível das mobilidades e da «transferência de profissionais da UCSP de Porto de Mós para a USF Novos Horizontes». Uma situação que Jorge Vala considera ser «difícil» de compreender, sobretudo por não existir uma «compensação imediata» dessa saída, embora ressalve que se possa aceitar como justificação o «direito à mobilidade» e a «atratividade das próprias USF».

No decorrer da reunião entre o executivo da Câmara Municipal de Porto de Mós e o governante foi ainda divulgado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde a abertura de uma vaga para um recém-licenciado em Saúde Familiar para Porto de Mós que, acredita, irá «compensar, de alguma forma, a falta do médico que saiu em mobilidade». «Temos um outro médico em regime de prestação de serviços e que nos foi garantida a sua continuidade», acrescentou o autarca.
Ainda ao nível do estado da Saúde no concelho, o presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós manifestou-se preocupado com o «problema dos enfermeiros», aquele que admite ser «ainda mais sério» [do que o anterior] por «não existir nenhum concurso aberto». Na reunião esteve também presente a presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, Rosa Reis Marques, a quem António Lacerda Sales recomendou que tentasse resolver esta situação «complexa». «Quando saiu um médico para a USF Novos Horizontes saiu também uma enfermeira e, em simultâneo, houve uma outra que se aposentou», adiantou. Jorge Vala reconheceu ainda que com menos dois enfermeiros nos quadros e estando em curso o processo de vacinação contra a COVID-19 no país, a complexidade deste problema ganha outra dimensão no concelho. «Causa alguns transtornos no funcionamento do nosso centro de saúde», admitiu.

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