Falta de médicos será prioridade para Olga Silvestre

23 Fevereiro 2022

Catarina Correia Martins

Entre os deputados que, em breve, tomarão posse para o XXIII Governo Constitucional estará a portomosense Olga Silvestre, reeleita pelo círculo de Leiria do PSD. Em declarações ao nosso jornal, a também deputada municipal disse que a «principal bandeira» a defender no que concerne ao concelho de Porto de Mós, é a de que «cada portomosense tenha médico de família»: «Foi uma bandeira que abracei nestes últimos dois anos [já enquanto deputada à Assembleia da República] e pela qual continuarei sempre a lutar junto do Governo, porque o direito à Saúde está consagrado na Constituição e não podemos aceitar que, no século XXI, haja uma pessoa sequer que não tenha médico de família», referiu. Por outro lado, também a «requalificação da Escola Secundária de Porto de Mós» estará entre as “batalhas” de Olga Silvestre.

A advogada, natural da Cruz da Légua, na freguesia de Pedreiras, afirmou que, estando na oposição, ainda vai esforçar-se «mais por fazer um bom trabalho, porque o país precisa de ter uma oposição forte», pois só assim é possível «consolidar a democracia». Na legislatura que em breve começa, Olga Silvestre pretende reintegrar as comissões da Defesa e do Trabalho, Segurança Social e Solidariedade, das quais já fazia parte, assim como «abraçar outras comissões», porém, ressalva, o seu objetivo é «defender os interesses do distrito de Leiria». Entre as propostas do PSD, estão a «abertura do aeroporto de Monte Real à aviação civil», «que os acordos da Segurança Social acompanhem o aumento do salário mínimo nacional junto das IPSS, para evitar o constrangimento financeiro destas instituições» e «o prolongamento da linha do Oeste, de Caldas da Rainha até ao norte do distrito». «Irei também defender, junto com a bancada do PSD, as nossas propostas, designadamente na economia, no apoio às empresas, na descida do IRC, do IRS para as pessoas, embora com a consciência de que estamos na oposição e que o PS tem a maioria, fará o que quiser e só nos ouvirá se assim entender», salienta.

Uma “linha direta” para o poder central

Apesar de salvaguardar que «cada deputado é eleito para representar os portugueses», lembra que «sendo eleito por um círculo [como é o seu caso], tem também a obrigação de representá-lo e de estar disponível para ouvir os problemas e, depois, quer no Parlamento, quer junto do Governo, tentar solucionar estes problemas». Assim, considera que, para Porto de Mós, «a mais-valia é que há uma linha mais direta na tentativa de solução dos problemas»: «Havendo um problema no concelho, temos a possibilidade, através dos meios que os deputados têm ao seu alcance, de apresentar propostas para tentar pressionar para que se encontrem soluções de forma mais rápida e ágil. Embora, muitas vezes, só consigamos chatear, já houve casos em que conseguimos “levar o barco a bom porto”, nestes dois anos», frisa.

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