Festas de São Pedro trazem “mar de gente” a Porto de Mós

7 Julho 2022

Jéssica Silva

Chegou ao fim mais uma edição das Festas de São Pedro. Pela primeira vez enquanto presidente do Fundo Social dos Funcionários da Câmara Municipal de Porto de Mós – a entidade organizadora do certame – Luís Vieira garante que «sem dúvida» tudo correu como esperavam e que o sentimento é de missão cumprida. Para isso, contribuiu o suporte da sua equipa que, assegura, o tem ajudado «bastante» e transmitido «muita confiança». Também o presidente da Câmara, Jorge Vala, fez um balanço «claramente positivo» desta edição e do qual se podem retirar várias ilações: «É um balanço que diz que vale a pena continuar com este esforço de organização e com este cuidado nos pequenos pormenores para que nada falhe. Pode não ter sido um ano muito melhor que os anteriores mas também não foi pior e isso, para nós, é motivo de satisfação grande», disse, parabenizando o Fundo Social por ter criado «condições de retaguarda» para dar resposta aos milhares de pessoas que foram às Festas.

De todos os dias, o último sábado foi o «mais forte», aquele que atraiu mais gente, pelo menos é essa a perceção de Luís Vieira que considera que a temperatura sentida nessa noite – mais convidativa do que nas anteriores –, aliada ao facto de as pessoas já estarem «sedentas de festas» também «ajudou bastante». «O número de visitantes foi aumentado gradualmente, mas a partir de quinta-feira foi sempre a subir, até chegarmos a sábado que foi o grande ponto alto das Festas com um mar de gente imenso e o dia em que esgotou cerveja e água», afirma.

«Este ano foi batido mais um recorde», garantiu Jorge Vala, referindo-se às três toneladas de massa feita para confecionar o famoso coscorão da tasquinha do Fundo Social. «É significativo, sobretudo quando estamos a atravessar um tempo de crise. É de realçar esta adesão massiva», frisou. Apesar de reconhecer que houve dias em que as pessoas tiveram de esperar horas na fila para comprar o coscorão, Luís Vieira descarta a hipótese de transformar a atividade – na qual chegam a estar mais de 30 pessoas a trabalhar – para o método industrial: «Foi umas das maravilhas da gastronomia e por isso queríamos manter o método tradicional».

Segurança em primeiro lugar

A segurança é um dos aspetos que a organização mais preza. «É bom que as pessoas quando nos visitam se sintam em segurança. Isso é o mais importante», sublinha. Como prova dessa preocupação, Luís Vieira revela que este ano houve um reforço das equipas de segurança aos fins de semana que, a par da GNR, garantiu a ordem e estabeleceu a organização necessária durante todo o certame: «Não houve desacatos com ninguém», disse. Também Jorge Vala considera a segurança um dos elementos de maior relevo: «É importante que quem cá vem sinta segurança a todos os níveis. Num evento como este, que junta milhares de pessoas, não podemos correr o risco de ter problemas de saúde pública», frisa, garantindo que todos os dias a autoridade de saúde fiscalizou as tasquinhas.

Apesar do balanço ser positivo, o presidente do Fundo Social reconhece que há «algumas notas» que terão que ser melhoradas no próximo ano mas, por agora, o objetivo é descansar e desmontar toda a estrutura das Festas. «Ainda teremos, pelo menos, duas semanas de trabalho, entre desmontagem, afinar contas e fazer faturas», refere.

Com Jéssica Moás de Sá
Foto | Catarina Correia Martins

Assinaturas

Torne-se assinante do jornal da sua terra por apenas:
Portugal 19€, Europa 31€e Resto do Mundo 39€

Primeira Página
Capa da edição mais recente d’O Portomosense. Clique na imagem para ampliar ou aqui para efetuar assinatura