O último Festival do Galo, em Serro Ventoso, «correu espetacularmente», diz o autarca local, Carlos Cordeiro. O presidente da Junta de Freguesia fala em expetativas superadas na 9.ª edição do certame, que decorreu a 11 e 12 de novembro, com mais de 1 000 pessoas «de todo o lado», incluindo autarcas de várias câmaras e juntas do país.
Pela primeira vez com a colaboração da Associação Lusa de Criadores de Aves de Capoeira, em destaque esteve uma mostra de galos e respetivo concurso. Das mais de 40 espécies inscritas, o público votou e decidiu os vencedores, nomeadamente, em 1.º lugar, o galo da raça Boschveld (criador Jorge Silva), em 2.º o galo da raça Brahma, coloração perdiz – criador Gonçalo Rama – e em 3.º o galo da raça Yokohama, pelo criador Juvenal Sousa.
Já em termos gastronómicos, a novidade passou pelas espetadas de galo, a juntar aos já habituais galo no forno, cabidela de galo, feijoada de galo e galo bêbado. «Vendemos tudo», diz Carlos Cordeiro, frisando o bom feedback dos visitantes sobre um prato «que nunca tinham comido ou comeram pouco» e referindo a maior logística que é necessária para galo grelhado, «que demora umas cinco horas» a confecionar.