O Festival do Galo regressou à freguesia de Serro Ventoso e o presidente da Junta de Serro Ventoso, Carlos Cordeiro admitiu «ter sido um sucesso, uma vez que superou as expetativas». O evento decorreu nos dias 13 e 14 de novembro em formato presencial, mas também foram feitas entregas ao domicílio, tal como no ano passado. No total, Carlos Cordeiro referiu que foram servidas mais de 600 pessoas, o que superou o número do ano passado, altura em que o festival foi apenas feito em regime take-away. Este ano, apesar da situação pandémica estar mais controlada relativamente ao ano passado, o presidente da Junta realçou que a subida do número de casos de COVID-19 no concelho e em todo o país, acabou por ter influência na adesão ao festival, o que se refletiu, de alguma forma, na noite de sábado em que «não estiveram presentes muitos idosos com 65 anos ou mais». Apesar disso, Carlos Cordeiro voltou a realçar que o festival «superou as expetativas, tendo corrido tudo muito bem». Foram tomadas as medidas de prevenção da COVID-19, de forma a zelar pela segurança de todos, nomeadamente a medição de temperatura à entrada, desinfeção com álcool gel e o uso obrigatório de máscara.
Este ano houve uma extensão da ementa com duas novidades gastronómicas no festival, que segundo o presidente da Junta, Carlos Cordeiro, «foram um sucesso». A alheira de galo acompanhada com arroz de grelos «esgotou» e a sobremesa cristas de galo adoçou a boca de mais de 500 pessoas, sendo que das 600 cristas de galo encomendadas, sobraram apenas 60, que foram depois entregues pelo presidente da Junta aos idosos do lar de Serro Ventoso e às criança da escola.
O elemento mais famoso do festival: o galo, foi servido em cinco pratos, nomeadamente arroz de galo, arroz de cabidela, galo bêbado, galo no forno e alheira de galo com arroz de grelos, sendo que o bilhete de entrada no evento incluía refeição e bebida à descrição e ainda sobremesa e café. Carlos Cordeiro referiu ainda que todos os participantes no festival tiveram direito a lembranças à entrada oferecidas pela Junta de Freguesia.
O festival do galo é já conhecido fora de Porto de Mós e nesta edição, segundo revelou Carlos Cordeiro, estiveram presentes «pessoas de Lisboa, esteve também um grupo de Mirandela, outro de Espanha, o responsável da cultura e o presidente da Asociación de Criadores Gallos de Curral de Villa de Cruces. O presidente de Junta de Serro Ventoso admite que este é um festival para todos, para os de fora, mas também muito virado para a comunidade local, que se consegue reunir na festa e tem a oportunidade de conviver e estar com pessoas da mesma freguesia, que embora estejam perto fisicamente, estão muitas vezes afastadas pelo tempo, sendo o festival um ponto de reencontro e união. Nestes dias, todas as associações da freguesia colaboram no evento e os lucros revertem inteiramente para as mesmas. Ou seja, segundo Carlos Cordeiro, é possível juntar toda a freguesia a trabalhar em prol de um bom resultado para Serro Ventoso e ainda para os seus visitantes.
Isidro Bento | revisão