Os jornalistas portomosenses Pedro Miguel Santos e Diogo Cardoso continuam a vencer prémios. Desta vez foi o Prémio de Jornalismo Direitos Humanos & Integração 2022, promovido pela Comissão Nacional da Unesco – Portugal e pela Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros, que pretende «reconhecer o trabalho desenvolvido por profissionais da comunicação social, a nível nacional, em prol dos direitos humanos e das liberdades fundamentais». Estas distinções representam um prémio de 1 250 euros para o Fumaça e outro de igual valor para a Divergente, os órgãos que respetivamente dirigem.
Pedro Miguel Santos assina, juntamente com Nuno Viegas, Ricardo Esteves Ribeiro e Bernardo Afonso, a série audiodocumental Exército de precários, que foi a vencedora do primeiro prémio, na categoria Rádio, ex aequo com Bissau – Geração Futuro, de Paula Borges, para a RDP África. Este foi um trabalho publicado em 2021, depois «de uma investigação de dois anos e meio no interior da segurança privada portuguesa», refere o Fumaça. «Ao longo de oito episódios, expõe um setor de precariedade extrema e violência sistémica largamente financiado pelo Estado», acrescenta.
Por ti, Portugal, eu juro!, assinado por Diogo Cardoso, Sofia da Palma Rodrigues e Luciana Maruta, venceu na categoria Meios Audiovisuais, com a mesma pontuação que As guardiãs do Sado, um trabalho de Sandra Salvado, Rui Manuel Rodrigues e Sara Cravina, para a RTP. A reportagem multimédia, que se divide em quatro capítulos, pretende, de acordo com publicação da Divergente, «partilhar a história desconhecida dos Comandos Africanos da Guiné que combateram ao lado do Exército português na Guerra Colonial».