O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, a ministra da Juventude e da Modernização, Margarida Balseiro Lopes, e o secretário de Estado da Agricultura e Pescas, João Moura, estiveram na Marinha Grande, no passado dia 15, em representação do Governo na cerimónia de homenagem ao Pinhal do Rei. O presidente da autarquia da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, aproveitou a oportunidade para se dirigir a Aguiar-Branco e solicitar apoio para a concretização desta «muita antiga e justa ambição» de instalar no seu concelho o Museu Nacional da Floresta.
«São mais de 150 anos de promessas», começou por dizer o autarca, reconhecendo que este «sonho para a floresta em Portugal e em particular para os marinhenses» é importante, uma vez que considera o concelho «como berço da técnica e gestão da floresta nacional». «Após o incêndio de 2017, o empenho na instalação do Museu Nacional da Floresta torna-se uma ambição ainda maior para o concelho. O contexto atual das alterações climáticas, associado à desflorestação e aos incêndios, atribuem, hoje, à materialização do Museu, uma importância acrescida, para o público em geral, para a região e para o país», sublinhou.
Aguiar-Branco respondeu aos apelos do autarca, afirmando que é necessário ter «engenho para ver como vai haver cabimento orçamental para o Museu da Floresta». «Temos de estar à altura do nosso engenho para encontrar esse cabimento, até porque, julgava eu, que a promessa do Aeroporto de Lisboa era a mais antiga que o país tinha e chegamos agora à conclusão que é o Museu da Floresta», sustentou. João Moura, por seu turno, defendeu que a edificação do museu na Marinha Grande «faz todo o sentido».
Em 2017, 80% da Mata Nacional de Leiria acabou por arder como consequência de vários incêndios que fustigaram a região.
Foto | CMMG