As Grutas de Mira de Aire já foram palco de outros excelentes espetáculos mas nenhum terá sido tão especial para a empresa e para antigos e atuais funcionários como aquele que no dia 3 de agosto trouxe ao interior da gruta os The Lucky Duckies. O concerto fica na memória pela elevada qualidade mas também, muito, pela carga simbólica que encerra. Afinal, não é todos os dias que uma empresa comemora 50 anos de serviço ao público.
Foi, então, precisamente essa data de tão grande simbolismo – a abertura da gruta aos visitantes – que a administração quis festejar e partilhar com cerca de duas centenas de convidados, entre colaboradores, atuais e anteriores autarcas, patrocinadores, empresas parceiras e/ou fornecedoras.
Para marcar a efeméride, foram contratados os The Lucky Duckies, uma banda habituada a pisar grandes palcos e que desde há mais de 30 anos presta tributo aos clássicos do rock and roll, assim como do swing jazz, blues, bossa nova e, inclusive, da música portuguesa.
A banda de Marco António foi com notório prazer que atuou numa sala tão diferente daquelas a que está habituada. O grupo manteve uma boa interação com o público, deu o melhor de si e os espectadores retribuíram com fortes aplausos.
A meio, o líder da banda ofereceu ao presidente do conselho de administração, Carlos Alberto Jorge, um quadro com o seu retrato desenhado pelo próprio Marco António. Ainda antes dos Lucky Duckies atuarem passou pelo palco a jovem Nicole Cras que com apenas 10 anos de idade tocou e encantou interpretando peças de música clássica. Uma agradável surpresa para quem ainda não a conhecia.
No início da noite de festa, Carlos Alberto Jorge começou por saudar a presidente da Assembleia Municipal, os vereadores e os presidentes de Junta, bem como acionistas e fornecedores, a quem agradeceu a presença. Teve, ainda, uma palavra para com funcionários e colaboradores que, segundo ele, «têm dado o melhor que podem e sabem para que as Grutas de Mira de Aire sejam uma empresa de referência no concelho».
«Há 50 anos estávamos muito longe de imaginar que cinco décadas depois teriam passado por aqui oito milhões de pessoas. É muita gente e um orgulho muito grande para a vila de Mira de Aire, para o concelho e até para a região», sublinhou, lembrando ainda que «as Grutas estão maioritariamente no concelho de Porto de Mós mas têm ramais também nos concelhos da Batalha e Alcanena.
A terminar, agradeceu «aos acionistas que em 1971, num esforço muito grande, conseguiram reunir o capital social para que esta gruta pudesse ser aberta ao turismo», e aos funcionários «que ao longo destes anos têm servido a empresa», sem esquecer aqueles que, como ele, «entrararam ao serviço em 1974». Por último, estendeu o agradecimento à Sociedade Portuguesa de Espeleologia, parceira na área científica, e «aos companheiros de espeleologia da Federação Portuguesa de Espeleologia». Finalmente, «a todos aqueles que têm ajudado e continuam a ajudar para que as Grutas de Mira de Aire continuem no bom caminho».
Nos minutos finais do concerto houve ainda tempo para uma foto “de família” com os elementos do conselho de administração a serem desafiados a juntar-se à banda, tendo logo atrás o público e o cenário único e belo da galeria cada vez mais utilizada para a realização de grandes eventos.
Foto | Isidro Bento