
Foto: Isidro Bento
«Trinta anos de vida e de muitas vidas». Foi desta forma que Tânia Galeão, a diretora pedagógica do Instituto Educativo do Juncal (IEJ) resumiu as três décadas de existência daquela escola, na noite em que a “família IEJ” e vários convidados se juntaram para assinalar a efeméride.
Têm sido «30 anos de um processo educativo que tem formado milhares de alunos e espaço de trabalho para centenas de professores e funcionários, de sucessos desportivos, de prémios escolares; 30 anos de uma escola verdadeiramente solidária, promotora da defesa do ambiente e inclusiva, cada vez mais aberta ao mundo e que tem vindo a apostar fortemente no ensino profissional, a criar importantes parcerias e a reunir sinergias».
Tânia Galeão explicou que «em 30 anos, com altos e baixos, foi necessário adequar, inovar, melhorar e aceitar a inevitabilidade da mudança, por muito que tenha custado a todos». Apesar disso, o IEJ, continua a contar «com professores muito competentes, funcionários extremamente dedicados, pais próximos, empresas e instituições cooperantes» e com «uma administração inteiramente ao lado de professores e alunos». O elogio estendeu-se ao executivo camarário que «defende a educação no concelho de forma assertiva e responsável e tem sido fundamental no apoio» ao projeto educativo do IEJ, disse.
O presidente da Câmara, Jorge Vala, destacou os «30 anos ao serviço da educação e da comunidade». Para o autarca trata-se de «uma escola solidária que acomoda e acarinha os que precisam de apoio, inclusiva, que forma cidadão sem preconceitos e empenhados na construção de um mundo melhor, que tem na sua base um projeto cultural e desportivo, que é virada para o empreendedorismo e para as tecnologias sem esquecer as artes, as ciências e as humanidade e que, mais do que alunos, forma pessoas de excelência».
O responsável realçou «a disponibilidade ímpar do IEJ para colaborar com o Município» e foi claro em afirmar que «neste concelho não há alunos ou professores de primeira ou de segunda, diferenciados pela escola que frequentam». Jorge Vala sublinhou «o contributo importante que o IEJ tem dado para a dinâmica económica do Juncal» e disse não querer «sequer imaginar a vila e a freguesia sem esta escola». O edil afirmou, ainda, que «a grande obra deste executivo para a freguesia foi abraçar o desafio de manter vivo o IEJ ». «O presidente da Câmara e o executivo não vão desistir do IEJ», sublinhou no final.
Quem também disse “não conseguir imaginar a vila e freguesia sem o IEJ», foi o presidente da Junta, João Carlos Ferreira. O autarca afirmou-se «muito orgulhoso por o IEJ ser uma referência nacional e até internacional» e disse concordar «com a mudança de paradigma educativo a que a escola foi obrigada», embora reconheça que «isso não foi satisfatório para todos nem do agrado de toda a gente»
A administradora, Ana Gonçalves, agradeceu «a todos os que sempre vestiram a camisola do IEJ e tomaram como seu este projeto educativo» e confessou a sua «grande vaidade em fazer parte desta grande família». Para enfrentar os desafios disse serem necessários «consensos, compreensão e ajuda».
Paulo Caldeira, o outro administrador, dirigindo-se a professores, funcionários, pais e representantes dos vários órgãos autárquicos e das entidades parceiras expressou o reconhecimento pela forma «participativa, dedicada e construtiva como têm vindo a exercer a sua função em prol desta escola visando a sua consolidação e continuidade após um delicado período de reforma e mudança». O administrador considera que a instituição «soube mudar sem perder a sua identidade e o rumo e evoluir no modelo pedagógico» e garantiu que o IEJ continuar a ser uma escola de referência ultrapassando sem vacilar os desafios da realidade atual que a obrigaram a reinventar-se. Prometeu ainda que a escola «vai continuar a preparar alunos resilientes, com criatividade e espírito de iniciativa, que sejam capazes de se afirmar no futuro como cidadãos proativos, disponíveis para abraçar novos desafios e transformar a sua realidade próxima».