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Jazz volta ao Juncal este mês

3 Junho 2022
Catarina Correia Martins

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Catarina Correia Martins

3 Jun, 2022

Nos próximos dias 4, 10 e 18 de junho, o Salão Paroquial do Juncal acolhe a terceira edição do Juncal Jazz. Depois de dois anos de interregno, o festival volta num local diferente, uma vez que até aqui se realizava na sede da União Recreativa e Desportiva Juncalense. «É um espaço diferente, tem uma acústica diferente. É um espaço em que as pessoas podem estar sentadas, tem um palco. Vai ser uma evolução para o festival», refere Paulo Sousa, responsável pela organização. A primeira noite de festival conta com a participação especial de duas ucranianas, mãe e filha, que vieram para Porto de Mós através da Missão Ucrânia. Yuliia Kompaniiets no piano e Uliana Lyman no violino estão «a preparar um repertório “jazístico” para apresentar em exclusivo neste festival», agora que estão a tentar «retomar o seu dia-a-dia artístico». Ainda na noite de amanhã, 4 de junho, sobe a palco o trio Mana, composto por João Monteiro no baixo, Fábio Rodrigues na bateria e Ruben Almeida no piano. Este trio pertenceu «a uma banda de jazz americana» e, de regresso a Portugal, vai apresentar «alguns inéditos e alguns standards». Na segunda noite brilham os DixieNaza Dixie Band, com um «género musical criado em New Orleans, que é mais fácil de gostar “à primeira”. A banda é da Nazaré, tem sete elementos e tem sempre um espetáculo muito animado», explica. A última noite será da responsabilidade do trio F.A.N., com Francisco Gomes na bateria, Afonso Pais na guitarra e Nelson Cascais no contrabaixo. Vindos da Marinha Grande, vão «propor algumas experiências musicais à volta do Thelonious Monk, que é um grande compositor pianista, para fechar o festival com chave de ouro», afirma o organizador.

O festival de jazz do Juncal teve a sua primeira edição em 2018, com o objetivo de «tentar alargar a oferta cultural no concelho e divulgar o jazz». Depois da paragem forçada da pandemia, a organização decidiu levar agora a cabo mais uma edição do festival, que normalmente se realizava em março, acreditando que conseguiu juntar «um bom conjunto de artistas, para três noites de alto nível, música ao vivo e de qualidade», refere Paulo Sousa.

Com Rita Santos Batista

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