A desflorestação à entrada do Juncal, no âmbito da instalação da Central Solar de Porto de Mós, já está concluída. De acordo com o presidente da Junta de Freguesia, a área agora desarborizada «é a que está nos projetos iniciais», mas Artur Louceiro não tem «informação de prazos» para a implementação dos mais de 20 mil painéis fotovoltaicos – numa área de cerca de 20 hectares, na entrada norte da vila. Sem Avaliação de Impacte Ambiental (prescindido pela Associação Portuguesa do Ambiente e Direção-Geral de Energia e Geologia), a construção da Central gerou alguma contestação no seio da população local, mas a Câmara também já garantiu que «não pode fazer rigorosamente mais nada» para travar a obra. O Portomosense solicitou uma entrevista à empresa responsável pela construção, Tecneira, do grupo ProCME, sobre os próximos prazos da empreitada, mas não obteve resposta até ao fecho desta edição.
A Central produzirá 19 503 gigawatt por hora e evitará a emissão de 7 235 toneladas de dióxido de carbono, estando previsto que tenha 30 anos de vida útil.
Foto | Mauro Matos