A “final-four” da Taça do Distrito em futsal sénior masculino vai-se disputar no próximo fim-de-semana, no pavilhão da Nazaré, mas os treinadores e capitães das quatro equipas que vão competir pelo troféu já fizeram a antevisão e todos eles estão de olhos postos na final e na conquista da Taça. O sorteio da “final-four” ditou um dérbi do concelho de Porto de Mós entre Juncalense e Mendiga, para além de um Gaeirense-GRAP, estando assim lançados os dados para se encontrar o sucessor do Núcleo SCP Pombal como detentor da Taça do Distrito.
Um dos jogos que mais expectativa gera é mesmo o dérbi de Porto de Mós ainda para mais quando ambas as equipas se defrontaram recentemente em que o Juncalense venceu a Mendiga por 5-1 e atirou aos vice-líderes a possibilidade de lutar pelo título distrital. Apesar disso, o técnico da formação do Juncal adiantou em conferência de antevisão da prova que agora o «contexto é completamente diferente».
«É o terceiro ano consecutivo em que estamos na “final-four” e já temos alguma experiência. São duas equipas que se conhecem muito bem e dificilmente haverá surpresas», salientou Pedro Rodrigues, acrescentando que o seu adversário desta meia-final, a Mendiga, «é uma das equipas mais fortes» do distrito, contando com jogadores com «enorme experiência nos nacionais».
Por outro lado, Luís Ferreira está bem ciente das dificuldades que vai encontrar no dérbi, tendo em conta que este ano só houve uma equipa que não perdeu com a Mendiga: o Juncalense. «A Mendiga nunca venceu a Taça do Distrito e acho que os meus jogadores vão dar um pouco mais do que fizeram no último jogo. Vai ser um jogo diferente porque é a eliminar», resumiu o técnico.
Na outra meia-final, vão estar duas equipas coladas na tabela classificativa sem que haja um claro favorito. Essa ideia é partilhada por Jorge Branco, técnico do Gaeirense, equipa que venceu o troféu há duas épocas. «Queremos muito chegar à final e para mim ambas as equipas têm 50% de hipóteses de lá chegar», vincou o técnico, acrescentando que o GRAP tem jogadores de grande qualidade e que já mereciam outros voos nos campeonatos nacionais.
Do lado do GRAP, o técnico Hélder Silva recordou experiências anteriores da formação dos Pousos na “final-four” e de como a sua equipa pode ter aprendido com esses jogos, mas alerta para a experiência dos jogadores adversários e de como isso pode ser importante numa meia-final.