O Mosteiro da Batalha foi o segundo monumento mais visitado do país no ano passado (com 124 032 entradas), uma diferença de quase 24 mil face a 2020 (100 427). No entanto, estes números estão ainda bem longo dos que se registavam antes da pandemia. A título de exemplo, em 2017 o Mosteiro da Batalha registou a visita de 492 045 pessoas e em 2019, último ano antes da COVID-19, teve um total de 416 793 entradas, segundo dados divulgados pela Direção-Geral do Património Cultural. No topo da tabela está o Mosteiro dos Jerónimos que em 2021 teve 271 612 visitas. Já em terceiro lugar ficou o Convento de Cristo de Tomar onde entraram 116 451 pessoas no ano passado.
Em termos gerais, o número de visitas a museus, monumentos e palácios em Portugal cresceu 3,9% face ao ano anterior, passando de 1 295 528 em 2020 para 1 346 250 em 2021. Apesar de se notar o crescimento, à semelhança do que acontece a nível regional, também este aumento fica aquém dos números anteriores à pandemia. Em 2019 tinham visitado estes espaços culturais um total de 4 685 371.
A maior recuperação nas visitas verificada o ano passado aconteceu nos meses de julho, agosto, setembro e outubro, contribuindo para isso uma aparente melhoria do estado da pandemia em Portugal. Nos meses anteriores, o facto de alguns destes museus, monumentos e palácios estarem fechados, foi também um fator determinante para a não visitação. Em 2020 este foi ainda um fator mais marcante, levando a que ocorresse uma diminuição de 72,3% no número de entradas.