Foi aprovada por unanimidade, na reunião do executivo camarário, do passado dia 13 de maio, a isenção de taxas para utilização de sanitários públicos para banhos. Até então, o valor fixado para quem quisesse utilizar os sanitários públicos, situados na vila de Porto de Mós, com o intuito de tratar da sua higiene pessoal era de 1,26 euros. Depois de um período em que estiveram encerrados, em consequência da pandemia, estes espaços voltaram a abrir e com esta reabertura surgiu a ideia de isentar quem, normalmente, recorre a estes espaços. Na altura, o presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, justificou a medida com o facto de saber que «algumas pessoas» utilizam as casas de banho públicas com «alguma frequência» para tomar banho. «Isto tem um custo e achamos que, a par do que se tem feito noutras situações de âmbito social, devemos isentar este custo que é de 1,26 euros e que pode fazer a diferença para estas pessoas», considerou.
Em resposta a O Portomosense, a vereadora com o pelouro da Ação Social, Telma Cruz, apesar de reconhecer que não existe um «número exato» relativo à quantidade de cidadãos que recorrem aos sanitários públicos na valência de banhos, adianta que se trata de um número «muito residual» de pessoas. Uma necessidade que, admite, se prende com «carências económicas e outras debilidades sociais conhecidas». A vereadora reconhece que esta isenção é uma forma de «promover uma melhor resposta» a estes cidadãos, nomeadamente ao «nível da realização da sua higiene diária» que, sublinha, é «tão importante para a própria saúde e daqueles que os rodeiam».
Quem quiser fazer utilização das casas de banho públicas, para tomar banho terá que «entrar em contacto» com a colaboradora do Município, responsável pelo espaço, de forma a que lhe seja permitido o acesso e para que, posteriormente, se efetue a «respetiva higienização» que é feita após cada utilização, explica a vereadora.