O Centro Comercial Jardim, no epicentro da vila de Porto de Mós, foi o cenário escolhido para se proceder à assinatura do protocolo de cooperação entre o Município de Porto de Mós, a Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria (ACILIS) e a Guarda Nacional Republicana (GNR). O local definido para tornar o acordo oficial não poderia ser mais adequado, uma vez que decorreu tendo por base o programa Comércio Seguro. A cerimónia que teve lugar no passado dia 17 de janeiro contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, Jorge Vala, o presidente da ACILIS, Lino Ferreira e o Capitão André Gonçalves, da GNR.
«Este protocolo decorre de uma preocupação que tem vindo a ser assinalada ao longo do tempo, que é a segurança dos nossos comerciantes e, consequentemente, dos seus bens de comércio», começou por explicar Jorge Vala adiantando que o protocolo já se encontra em funcionamento desde o mês de setembro. O autarca recorreu ainda a um acontecimento da passada semana para sustentar um dos motivos que levou à assinatura do documento: «Um estabelecimento comercial, aqui na vila, foi assaltado dois dias seguidos. São pequenos assaltos mas sempre incómodos e lesivos para o património dos seus proprietários», relatou.
Descartando a ideia de que estejamos perante uma «vaga de assaltos», o Capitão André Gonçalves revela que o objetivo com este protocolo passa por «reduzir os índices de criminalidade» e «reforçar o sentimento de segurança» perante todos os cidadãos com um «reforço do policiamento». Prevenção e sensibilização são as palavras de ordem deste acordo que pretende que os comerciantes estejam familiarizados com «medidas proativas» que deverão ter em conta e colocar em prática. A videovigilância e o alarme, as grades e o cuidado a fechar as portas, assim como não possuir grandes quantias de dinheiro em caixa foram alguns dos conselhos deixados pelo responsável da GNR que realçou o facto de que em caso de assalto «não se deve resistir perante uma ameaça». Pois quem o faça, além dos prejuízos materiais pode ainda «sofrer ofensas à integridade física».
Para Lino Ferreira, da ACILIS, a razão para o surgimento do protocolo deveu-se ao facto de se «apoiar todo o comécio», sublinhando tratar-se não só do «comércio residente da vila» mas também do «comércio da zona rural». A função da ACILIS passará pela «distribuição de panfletos» e ainda, promovendo um conjunto de iniciativas junto dos «seus associados, empresas e empresários» para que exista um comércio mais seguro.