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Município de Porto de Mós compromete-se a integrar Rede Portuguesa de Turismo Industrial

4 Maio 2022
Isidro Bento

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Isidro Bento

4 Mai, 2022

Porto de Mós acaba de reforçar o seu portefólio ao nível da oferta turística com o segmento “turismo industrial”. O trabalho nessa área ainda mal começou mas já há algo para mostrar aos turistas, graças à participação ativa de três empresas locais.

O Município assinou recentemente a Declaração de Compromisso, no âmbito do quadro da dinamização do turismo industrial em Portugal, na qual se compromete a ajudar a desenvolver este novo produto turístico e a integrar a futura Rede Portuguesa de Turismo Industrial (RPTI). A acompanhá-lo estão, para já, a Airemármores, a Casa Feteira e o Museu Industrial e Artesanal do Têxtil.

Ao desafio do Turismo Centro Portugal responderam mais de 20 empresas, no entanto, no decorrer do processo, ficaram apenas três já que as restantes terão considerado não ter condições para cumprir, na íntegra, o guia de boas práticas e os critérios de conformidade associados aos serviços de turismo industrial definidos pelo grupo dinamizador da RPTI.

A Airemármores (Serro Ventoso) e Casa Feteira (Pedreiras) são, então, as primeiras empresas locais a abrir as suas portas a visitantes no âmbito deste projeto. A estas junta-se, ainda, o Museu Industrial e Artesanal do Têxtil (Mira de Aire). A partir de agora é possível agendar visitas guiadas para conhecer os espaços destas três entidades e, no caso das empresas, ver como trabalham. Assim, enquanto que na Airemármores o turista poderá visitar as instalações, conhecer todo o processo extrativo da pedra e ter contacto com as suas práticas de proteção ambiental, na Casa Feteira terá a possibilidade de conhecer o olival (com as suas três variedades de oliveiras) e, no lagar, acompanhar todo o ciclo, que vai desde a receção da azeitona até à expedição ou armazenagem do azeite.

À conversa com O Portomosense, o vice-presidente da Câmara e vereador do Turismo, Eduardo Amaral, explica que ainda antes do Turismo Centro Portugal ter lançado o desafio ao Município, já havia a intenção de investir neste segmento, concretizando, aliás, aquilo que foi uma das propostas da equipa que elaborou o projeto de desenvolvimento turístico do concelho. Assim, refere o autarca, houve «um coincidir de vontades» e o sentir, tanto da parte do Município como das próprias empresas, ser esta uma oportunidade que não se podia perder, até porque «há um conjunto de vantagens em termos de financiamento» para as que invistam no turismo industrial.

O responsável autárquico reconhece que os critérios são exigentes e que nem todas as empresas terão condições para poder aderir no imediato, no entanto, considera ser prestigiante e uma mais-valia para estas e para o próprio concelho participar neste esforço nacional de criar um produto turístico, bem estruturado e que funcione em moldes e com regras semelhantes em todo o país.

A Câmara conta criar circuitos de visitação que deem a conhecer o património industrial existente mas, também, as unidades que queiram abrir as suas portas aos turistas e permitir que estes acompanhem o seu processo de laboração. Por sua vez, os circuitos terão articulação com outros de cariz regional ou mesmo nacional, acreditando Eduardo Amaral que este trabalho em rede trará benefícios a nível local e será mais um contributo para a promoção de Porto de Mós além das suas fronteiras concelhias.

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