A Câmara Municipal de Porto de Mós vai entregar durante o dia de hoje «800 testes rápidos» de despistagem à COVID-19, a «Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), lares e bombeiros» do concelho. Para o presidente de Câmara, Jorge Vala, esta ação é uma forma do executivo «dar um contributo» para que se consiga «parar a rede de contactos». Os testes, cujo o diagnóstico se fica a conhecer em apenas 15 minutos, destinam-se, por exemplo, a «profissionais de saúde que estejam em IPSS, nos bombeiros, na GNR e ainda alunos». «Não temos quantidade para testar em massa, nem capacidade humana», justifica o autarca.
O objetivo é que este meio de diagnóstico passe também a estar disponibilizado no «Centro de Saúde de Porto de Mós e na USF Novos Horizontes, no Juncal». Paralelamente, o executivo estabeleceu um protocolo com a Unidade de Cuidados na Comunidade e com a Associação Serviço Socorro Voluntário (ASSV) de São Jorge para que os enfermeiros que aí fazem parte, possam testar outros profissionais, dos «apoios domiciliários, centros de dia» e de outras associações que não têm enfermeiros associados mas que tenham sintomas.
A ideia é que os testes rápidos possam antecipar a confirmação de uma eventual infeção através do teste PCR – teste de diagnóstico. «Quando um profissional de saúde fica sintomático, nós precisamos de saber no imediato se ele está positivo ou não», frisa Jorge Vala, advertindo, no entanto, que os testes de 15 minutos «não substituem» o telefonema à linha SNS24. «Temos consciência de que quanto mais testarmos, mais casos positivos vão aparecer. Mas também também temos a certeza absoluta que quanto mais casos positivos se identificarem, mais fácil será travar a rede de contactos. Estamos a ser parceiros da prevenção para o futuro», conclui.